Elize Matsunaga, condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido Marcos Matsunaga, ex-CEO da Yoki, voltou aos holofotes após o lançamento da série 'Tremembé' na Amazon Prime Video. A produção retrata o cotidiano de criminosos famosos na penitenciária de Tremembé. Em vídeo divulgado, Elize agradece o apoio dos "fãs" e expressa acreditar que Marcos a perdoou espiritualmente. O caso, ocorrido em 2012, segue gerando debates e curiosidade sobre a vida atual de Elize.
Fonte: Terra
Repercussão da Série 'Tremembé'
A série 'Tremembé' reacendeu o interesse público no caso Matsunaga. A produção explora histórias de crimes notórios e seus autores, que cumpriram pena na penitenciária de Tremembé, conhecida por abrigar criminosos de grande repercussão. A volta do caso à mídia gerou discussões e reacendeu memórias sobre o crime que chocou o país.
A Declaração de Elize Matsunaga
No vídeo divulgado, Elize Matsunaga expressa gratidão pelo apoio recebido e compartilha sua crença no perdão espiritual de Marcos. "Estou muito feliz por ter vencido, pelas pessoas que me apoiaram e me compreenderam. Infelizmente, não posso consertar o que passou. Estou tendo uma segunda chance, infelizmente, o Marcos não. Mas eu acredito que, na espiritualidade, ele já tenha me perdoado. Peço isso todas as vezes nas orações", declarou Elize. Sua fala gerou diversas reações e debates online.
A Vida de Elize Após a Prisão
Desde que deixou a Penitenciária Feminina de Tremembé em 2022, após cumprir dez anos de pena, Elize Matsunaga reside em Franca, São Paulo. Inicialmente, trabalhou como motorista de aplicativo, mas desistiu devido a críticas. Atualmente, dedica-se à confecção de roupas e acessórios para animais de estimação, uma atividade que desenvolve em casa. Ela precisa seguir as regras impostas pela Justiça, como manter endereço fixo, trabalhar e não sair da cidade sem autorização.
A participação em documentário da Netflix foi remunerada?
Em 2021, Elize participou do documentário da Netflix 'Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime', onde concedeu sua primeira entrevista pública sobre o caso. Thaís Nunes, idealizadora do documentário, afirmou que Elize não recebeu pagamento pela participação. Segundo ela, foram meses de negociação até conseguir a entrevista, que se baseou na relação de confiança estabelecida entre a equipe e Elize. A Netflix informou que foram 21 horas de entrevista com Elize e diversos outros entrevistados, nenhum dos quais recebeu pagamento.
Qual o futuro?
A declaração de Elize Matsunaga e a repercussão da série 'Tremembé' mantêm o caso em evidência. Resta saber como Elize continuará sua vida fora da prisão e como a sociedade lidará com sua reintegração. A discussão sobre perdão e segunda chance permanece um tema central no debate público.