O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que continua trabalhando pela anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi dada após a condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão, o que o torna inelegível e suscetível a cumprir pena. Valdemar admite a possibilidade de uma chapa presidencial em 2026 sem um familiar de Bolsonaro, desde que o próprio ex-presidente concorde.
Pressão pela Anistia
Valdemar destaca a necessidade de resolver a questão da anistia e busca alianças no Congresso para avançar nas negociações, enfrentando resistência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Ele afirma:
Nesse momento trabalhamos por uma anistia que contemple Bolsonaro. Nós respeitamos a decisão do Poder Judiciário, mas queremos avançar com as negociações. O que acelera é a necessidade de ver a anistia resolvida.As negociações envolvem partidos como o União Brasil e PP, além de parte do PSD e o Republicanos, com o qual Valdemar pretende se reunir na próxima semana.
Cenário Eleitoral de 2026
Questionado sobre a possibilidade de uma chapa sem Bolsonaro em 2026, Valdemar respondeu:
Tem chance, sim, de a chapa não ter o nome do Bolsonaro. Mas tudo dependerá dele, caso não possa ser candidato.Ele cita nomes como Ciro Nogueira e Marcos Pereira como potenciais aliados, afirmando que a centro-direita estará unida em 2026. Valdemar também mencionou a força de transferência de votos de Bolsonaro, destacando que os nomes por ele apoiados crescem nas pesquisas internas.
Estratégia no Senado
Apesar da resistência de Davi Alcolumbre a uma anistia ampla e irrestrita, Valdemar destaca a força das bancadas do PL, PP, União Brasil e parte do PSD para construir uma maioria no Senado em apoio ao projeto. Ele afirma que o tema no STF está liquidado e que é hora de adotar outras estratégias.
Outras Reações
A ministra Gleisi Hoffmann (PT) comemorou a condenação de Bolsonaro e rechaçou a anistia, embora sinalize para a possibilidade de redução de penas para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Gleisi afirma que essa discussão cabe ao Congresso ou ao STF, mas que não se trata de anistia ou perdão. A CNN Brasil destaca o isolamento da bancada do PL na Câmara devido à sua postura sobre a anistia, enquanto a oposição busca outras frentes de atuação, como a CPMI do INSS.
A situação política permanece tensa, com a anistia a Bolsonaro como um ponto central de debate e diversas estratégias sendo empregadas por diferentes grupos políticos.
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