Uma pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 8 e 9 de setembro com 2.005 eleitores em 113 municípios, revela que 54% dos brasileiros rejeitam a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto 39% a apoiam. A pesquisa, divulgada pela Folha de S.Paulo e outros veículos, possui uma margem de erro de dois pontos percentuais.
Rejeição à anistia e condenação de Bolsonaro
A pesquisa demonstra uma forte rejeição à proposta de anistia que circula no Congresso, buscando anular a condenação de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. A maioria dos entrevistados (61%) também se opõe a qualquer tipo de perdão para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Apoio à prisão e divisão regional
Em relação à prisão de Bolsonaro, o Datafolha indica que 50% dos entrevistados defendem a medida, enquanto 43% são contrários. A pesquisa destaca uma diferença regional significativa: a rejeição à anistia é maior no Nordeste (63%), reduto eleitoral do atual presidente Lula, enquanto o apoio à medida é mais expressivo entre os mais ricos e moradores do Sul, Norte e Centro-Oeste. Esse contraste demonstra a polarização política do país.
"A pesquisa evidencia a divisão da opinião pública brasileira sobre a anistia e a prisão de Bolsonaro, com nuances regionais e socioeconômicas."
Contexto político e possíveis desdobramentos
A pesquisa Datafolha é realizada em um momento de intenso debate político sobre a condenação de Bolsonaro e a possibilidade de anistia. A iniciativa de anistia tem o apoio do Centrão, enquanto enfrenta a resistência do Senado e do próprio Supremo Tribunal Federal. A conclusão do processo judicial e a eventual implementação da pena dependerão da análise de recursos apresentados pela defesa do ex-presidente.
Questões futuras
A pesquisa levanta questionamentos sobre a eficácia da estratégia do Centrão em relação à anistia e sobre o impacto da decisão judicial na polarização política brasileira. O resultado também pode influenciar as estratégias dos partidos políticos e a agenda legislativa para os próximos meses. Será que essa rejeição à anistia se manterá consistente diante da pressão política?
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