Operação Rejeito: Esquema bilionário de corrupção na mineração em MG

Operação Rejeito: Prisões e exonerações marcam desdobramentos

A Operação Rejeito, deflagrada pela Polícia Federal em Minas Gerais, resultou em prisões e exonerações de autoridades, expondo um esquema bilionário de corrupção no setor de mineração. A operação, ocorrida em 17 de setembro de 2025, investiga fraudes em licenciamentos ambientais, com suspeitas de pagamento de propinas para aprovação de projetos em áreas protegidas, incluindo a Serra do Curral.

Entre os presos estão o ex-presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Rodrigo Franco, e um diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho. O governo de Minas Gerais exonerou o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), João Paulo Martins, após seu nome ser citado nas investigações. O esquema teria gerado lucros superiores a R$ 1,5 bilhão para a organização criminosa.

Detalhes da Operação

Suspeitos e crimes

A operação investiga crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro. Além de Franco e Seabra Filho, outros servidores públicos de órgãos como Feam, IEF, Semad e ANM são suspeitos de envolvimento. A Polícia Federal cumpriu 22 mandados de prisão e 79 de busca e apreensão. O ex-presidente da Feam declarou ser “pau mandado” e que cumpria ordens de “cima”.

Funcionamento do esquema

Segundo a PF, a organização criminosa atuava de forma hierárquica, com clara divisão de tarefas. Empresários pagavam propinas para a liberação de licenças e autorizações para projetos de mineração em áreas ambientalmente sensíveis. A investigação aponta a existência de uma rede complexa envolvendo diversas empresas de fachada para ocultar os verdadeiros beneficiários e dificultar o rastreamento de recursos.

Contexto e desdobramentos

A Operação Rejeito é considerada um desdobramento da Operação Poeira Vermelha, que já investigava a extração ilegal de minério na Serra do Curral. A coincidência com a greve de servidores da área ambiental de Minas Gerais e a proximidade da COP-30 em Belém adicionam um contexto de crise ambiental e política ao caso. Os desdobramentos da investigação devem impactar significativamente o setor minerário em Minas Gerais e o processo de licenciamento ambiental no país. A pergunta que fica é: quais outras irregularidades serão descobertas?

Estado de Minas
Imagem obtida do site: Estado de Minas

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Estado de MinasEx-Feam: 'Não vou cair sozinho. Eu cumpria ordens'Estado de Minas
G1Governo exonera presidente do Iepha após operação que investiga esquema bilionário de corrupção na mineraçãoG1
Folha de S.PauloEntenda operação da PF que prendeu diretor da Agência Nacional de MineraçãoFolha de S.Paulo
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