O governo brasileiro enviou uma nova carta aos Estados Unidos expressando sua "indignação" com a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo governo Trump em 9 de julho e com entrada em vigor em 1º de agosto. A carta, assinada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi enviada nesta terça (15) e cobra uma resposta a uma proposta de negociação enviada em maio.
Indignação e Proposta de Negociação
O documento, endereçado ao secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e ao representante de Comércio, Jamieson Greer, ressalta o impacto negativo da tarifa em ambas as economias, colocando em risco a parceria histórica entre os países. A carta destaca que o Brasil acumula grandes déficits comerciais com os EUA nos últimos 15 anos, chegando a quase US$ 410 bilhões, segundo dados do próprio governo americano. Este dado contradiz a justificativa de Trump para a tarifa, que alegou uma relação comercial injusta.
Resposta do Congresso
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, manifestaram apoio ao governo Lula, defendendo a soberania brasileira e colocando o Congresso à disposição para aprovar medidas necessárias. Ambos ignoraram os pedidos de Jair Bolsonaro por anistia, aprofundando seu isolamento político. Uma pesquisa Genial/Quaest indica que 72% dos brasileiros consideram a tarifa de Trump um erro.
Pronunciamento de Lula
O presidente Lula gravará um pronunciamento em rede nacional sobre o assunto, previsto para quinta-feira (17). Fontes do Palácio do Planalto indicam um tom alinhado à nota oficial já publicada, defendendo a soberania brasileira e a reciprocidade nas medidas.
Contexto e Desdobramentos
A situação gerada pela tarifa se agrava em meio a tensões políticas internas e externas. O governo brasileiro busca uma solução negociada, mas a falta de resposta formal dos EUA até o momento gera incerteza. Uma possível comitiva de senadores brasileiros deve viajar a Washington entre os dias 29 e 31 de julho para discutir o tema diretamente com parlamentares americanos.
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