A WEG (WEGE3) registrou lucro líquido de R$ 1,592 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas abaixo das expectativas do mercado. A notícia foi divulgada na manhã desta quarta-feira (23), causando uma queda imediata nas ações da empresa.
Resultados abaixo das projeções
O resultado ficou abaixo das projeções de analistas, que estimavam um lucro líquido de R$ 1,76 bilhão. A receita líquida também decepcionou, atingindo R$ 10,21 bilhões, inferior aos R$ 11,16 bilhões esperados. O Ebitda, de R$ 2,26 bilhões, apresentou alta de 6,5% na comparação anual, mas também ficou abaixo das projeções (R$ 2,49 bilhões).
Análise de instituições financeiras
O Goldman Sachs apontou que o Ebitda ficou 4% abaixo de sua estimativa e 6% abaixo do consenso Bloomberg. O banco atribui o desempenho abaixo do esperado à receita, Ebitda e lucro líquido, alertando para possíveis revisões negativas nas estimativas de lucros. O Itaú BBA, apesar de prever um trimestre fraco, também registrou números 6% abaixo de suas expectativas de receita bruta e Ebitda. Já o JPMorgan destacou que o Ebitda ficou 8% abaixo da sua expectativa, principalmente devido à fraqueza nas receitas domésticas.
"Como discutimos anteriormente, esperávamos uma desaceleração significativa no crescimento da receita no segundo semestre de 2025, devido a: i) valorização do real em 2025 em relação ao 2S24; e ii) forte base de comparação no 2S24, devido ao cronograma pesado de geração solar", avalia o Goldman Sachs.
Apesar dos resultados abaixo do esperado, alguns analistas apontam aspectos positivos, como a melhora na margem Ebitda e o crescimento da receita no mercado externo. As recomendações das instituições financeiras são divergentes, com o JPMorgan e Itaú BBA mantendo recomendações de compra, enquanto o Goldman Sachs recomenda venda.
Dividendos e perspectivas futuras
A WEG anunciou o pagamento de R$ 719,3 milhões em dividendos intermediários. As incertezas em relação às tarifas americanas sobre produtos brasileiros, a alta taxa de juros no Brasil e a incerteza macroeconômica global são fatores que podem impactar negativamente o desempenho futuro da empresa.
Será que a queda nas ações da WEG representa uma oportunidade de compra para investidores de longo prazo?
Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, confira as fontes abaixo: