Vasco: Por que Maracanã não é palco de jogos, mesmo com acordo?

O Vasco da Gama firmou um acordo com o consórcio que administra o Maracanã em abril de 2025, garantindo o direito de mandar até quatro jogos no estádio ainda este ano, excluindo os clássicos contra Flamengo e Fluminense. No entanto, até o momento, o clube não utilizou o estádio para nenhuma partida. Por quê?

Em abril, Carlos Amodeo, CEO da SAF do Vasco, anunciou o acordo, que previa a realização de até oito jogos no Maracanã entre 2025 e 2026, sem contar os clássicos. O objetivo era ter uma alternativa em meio às discussões sobre onde o Vasco jogaria, especialmente o clássico contra o Flamengo. O acordo foi formalizado através do "Memorando de Entendimentos para Utilização do Complexo Esportivo Jornalista Mário Filho (O 'Maracanã')", assinado em 7 de abril. Ele garante ao Vasco o direito de mandar até quatro partidas por ano no estádio.

Apesar do acordo, o Vasco não mandou nenhuma partida no Maracanã até o momento. Carlos Amodeo justificou a decisão com "questões estratégicas", alegando que diversos fatores, como calendário e performance desportiva, foram levados em consideração. É importante notar que os jogos não são cumulativos, ou seja, o Vasco terá direito a apenas quatro jogos no Maracanã em 2026, independentemente de usar ou não o estádio em 2025.

Com a proximidade da reforma de São Januário, o Vasco busca alternativas para mandar seus jogos. Uma das opções é o Estádio Nilton Santos, com negociações em andamento para um possível acordo de utilização nos próximos três anos. Nesta edição do Brasileirão, o Vasco mandou apenas duas partidas no Maracanã: o empate contra o Flamengo e a vitória sobre o Fluminense. Os jogos restantes como mandante deverão ser realizados em um novo local a ser definido.

Embora o Vasco possua um acordo vigente com o Maracanã, sua utilização depende de fatores estratégicos e da disponibilidade do estádio. A diretoria do clube demonstra otimismo em relação a futuras parcerias e soluções que permitam a realização de jogos em locais adequados para a torcida. A prioridade é encontrar um espaço que atenda às necessidades do clube e de seus torcedores, especialmente com as obras em São Januário se aproximando.

"Trata-se de um direito do Vasco que não foi exercido até o momento, por questões estratégicas que levam em consideração um conjunto de fatores, tais como calendário, performance desportiva, entre outros" - Carlos Amodeo, CEO da SAF do Vasco.

O futuro dos jogos do Vasco no Maracanã ainda é incerto. O clube pode renegociar o acordo existente ou buscar outras alternativas, como o Nilton Santos, para garantir um local adequado para seus jogos enquanto São Januário estiver em reforma. A decisão final dependerá de negociações e da análise das melhores opções para o clube e seus torcedores.

Estratégia ou impossibilidade? O que realmente impede o Vasco de jogar no Maracanã? A torcida aguarda ansiosamente por definições.