O ex-jogador e campeão mundial Rivellino apontou a carência de um camisa 10 clássico na Seleção Brasileira. Em entrevista, o ídolo citou os meias Arrascaeta, do Flamengo, e Garro, do Corinthians, como jogadores que supririam essa lacuna caso fossem brasileiros. A declaração foi dada à ESPN Brasil e repercutiu em diversos veículos esportivos.
Fonte: ESPN Brasil
A visão de Rivellino sobre a camisa 10
Rivellino, conhecido por sua habilidade e visão de jogo, lamentou a ausência de um meia com as características que marcaram sua carreira. Ele enfatizou a importância de um jogador que pense o jogo e tenha um toque de bola diferenciado.
"Hoje nós temos uma carência. Se Garro ou Arrascaeta fossem brasileiros, poderíamos estar bem servidos nesse setor. O Arrascaeta é um jogador pensante, tem um toque de bola diferente", afirmou Rivellino à ESPN.
Críticas a Lucas Paquetá
O ex-jogador também comentou sobre Lucas Paquetá, questionando sua função tática na seleção. Rivellino expressou dúvidas sobre a posição em que Paquetá rende mais, criticando a polivalência que, segundo ele, acaba diluindo o talento do jogador. Será que a polivalência é sempre uma vantagem para o jogador e para a equipe?
"Infelizmente hoje temos o Paquetá e eu não sei do que ele joga, se joga de ponta, no meio... No fim, ele acaba não jogando nada! Hoje os conceitos mudaram, porque hoje o treinador gosta que o jogador seja polivalente", disse Rivellino.
O papel da individualidade no futebol moderno
Rivellino defendeu a importância da individualidade no futebol, mesmo valorizando o jogo coletivo. Para ele, a diferença individual de cada jogador pode ser crucial em momentos decisivos, algo que, segundo ele, sempre foi uma marca do futebol brasileiro. Ele relembrou sua época de jogador, quando, mesmo atuando como um "ponta falso", tinha um papel de meia bem definido.
Arrascaeta e Garro: os camisas 10 em destaque
Arrascaeta herdou a camisa 10 do Flamengo após a saída de Gabigol e já utiliza o número em sua seleção. Garro, por sua vez, recebeu a camisa 10 do Corinthians em 2024, mas cedeu o número a Memphis Depay devido a uma cláusula contratual. Apesar de não serem brasileiros, ambos os jogadores são vistos como referências em suas equipes e potenciais soluções para a carência de um camisa 10 no Brasil.
Próximos passos da Seleção Brasileira
A Seleção Brasileira, sob o comando de Carlo Ancelotti, se prepara para os amistosos de março contra França e Croácia. A expectativa é que o treinador defina a base da equipe para a Copa do Mundo de 2026.