Partido Trabalhista da Noruega garante segundo mandato
O Partido Trabalhista da Noruega, liderado pelo primeiro-ministro Jonas Gahr Støre, venceu as eleições gerais de 2025, assegurando um segundo mandato no governo. Apesar do aumento significativo de apoio ao partido populista de direita, Progresso, o Trabalhista conquistou 53 cadeiras no Storting (parlamento norueguês), com 28,2% dos votos, um resultado melhor do que em 2021. O Progresso, por sua vez, dobrou seu tamanho, alcançando 48 cadeiras com quase 24% dos votos. Uma vitória apertada, com apenas dois assentos de maioria, caso consiga o apoio de quatro partidos menores de centro-esquerda.
Resultados e Reações
A campanha foi inicialmente focada em política externa, incluindo as guerras na Gaza e Ucrânia, mas a reta final se concentrou nos custos de vida, na indústria petrolífera e na reforma de um imposto de riqueza que levou centenas de noruegueses a deixarem o país. Støre comemorou a vitória, destacando que a social-democracia pode triunfar mesmo com a ascensão da direita na Europa. Sylvi Listhaug, líder do Progresso, embora tenha parabenizado Støre, afirmou que a Noruega terá "quatro anos difíceis pela frente" sob o governo de esquerda. A ex-primeira-ministra Erna Solberg, líder do Partido Conservador, declarou sua provável saída da política após a derrota do partido.
Coligações e Desafios
A formação de uma coalizão deverá levar várias semanas. Se o Trabalhista conseguir formar uma maioria, precisará superar divergências políticas com partidos menores sobre o futuro da indústria do petróleo e os investimentos do enorme fundo soberano da Noruega. A alta participação de 78,9% demonstra o grande interesse da população na eleição.
Contexto Internacional
A vitória de centro-esquerda na Noruega contrasta com a situação em países nórdicos vizinhos, como Suécia e Finlândia, atualmente governados por partidos de direita. A entrada de Jens Stoltenberg, ex-secretário-geral da OTAN, como ministro das finanças, foi vista como um importante impulso para a campanha do Partido Trabalhista.
Será que esta vitória apertada sinaliza uma mudança no cenário político europeu ou apenas uma exceção nórdica?
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