PIB cresce 0,4%, atinge recorde, mas desacelera

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, atingindo o maior patamar da série histórica, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (2). Apesar do crescimento, houve uma desaceleração em relação aos 1,3% registrados no primeiro trimestre. O resultado, que totalizou R$ 3,2 trilhões em valores correntes, veio levemente acima das expectativas do mercado, que previam uma alta de 0,3%.

Desempenho por setor

O crescimento foi impulsionado pelos setores de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%), enquanto a Agropecuária registrou queda de 0,1%. O setor de Serviços atingiu um novo recorde, impulsionado principalmente pelas atividades financeiras e de seguros (1,2%) e informação e comunicação (1,2%). A indústria extrativa também contribuiu positivamente, com alta de 5,4%. Por outro lado, houve retração na construção (-0,2%) e nas indústrias de transformação (-0,5%).

Demanda

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias (0,5%) e o setor externo sustentaram o crescimento, compensando a queda no consumo do governo (-0,6%) e nos investimentos (-0,2%). A coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Palis, atribuiu a desaceleração à política monetária restritiva, com juros elevados afetando setores como indústria e construção.

Contexto e perspectivas

Segundo Rebeca Palis, a desaceleração era esperada devido à política de juros elevados iniciada em setembro de 2024. A alta nas taxas de juros dificulta o acesso ao crédito, impactando setores dependentes dele. Apesar da desaceleração, o PIB mantém crescimento positivo pelo 16º trimestre consecutivo.

Em julho, o Ministério da Fazenda elevou a projeção de crescimento do PIB para 2,5% em 2025.

"Era um efeito esperado a partir da política monetária restritiva [juros elevados] iniciada em setembro do ano passado. As atividades Indústrias de Transformação e Construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário", disse Rebeca Palis.

Será que a tendência de desaceleração irá persistir? A resposta a essa pergunta dependerá da evolução da política monetária e do desempenho de setores-chave da economia.

G1
Imagem obtida do site: G1

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