Jogadoras mineiras fogem de hotel invadido no Nepal

Duas jogadoras de vôlei mineiras, Ana Flávia Galvão (28 anos) e Mayra Souza (26 anos), escaparam de um hotel em Pokhara, Nepal, após invasão de manifestantes na terça-feira (9). Elas estavam participando da Everest Women's Volleyball League. A invasão ocorreu em meio a protestos violentos que tomaram conta do país desde segunda-feira (8), resultando em 25 mortes confirmadas e na renúncia do primeiro-ministro KP Sharma Oli.

A Fuga e a Invasão

As atletas, contratadas pelo clube Karnali Yashvis desde 1º de setembro, fugiram a pé do hotel após manifestantes incendiarem veículos no estacionamento e invadirem o prédio. Ana Flávia descreveu a situação como assustadora, relatando terem fugido juntas por uma área verde próxima ao rooftop, levando apenas seus pertences essenciais e documentos. Elas foram realocadas em outra acomodação, longe dos protestos, e aguardam o fim dos distúrbios para retornar ao Brasil.

Contexto dos Protestos

Os protestos, liderados principalmente pela geração Z, são uma resposta à corrupção generalizada e ao bloqueio das redes sociais pelo governo. A desigualdade social, o contraste entre a riqueza dos políticos e a pobreza da população, e a proibição do acesso a plataformas como Instagram e Facebook foram os principais gatilhos. Os manifestantes invadiram prédios governamentais e incendiaram casas de ministros.

As Jogadoras

Ana Flávia, de Uberlândia, tem experiência internacional, jogando na Espanha, Hungria, República Tcheca, Eslováquia e Suíça. Mayra, de Belo Horizonte, vive sua primeira experiência fora do Brasil. As duas não se conheciam antes de irem ao Nepal.

"A proposta para jogar no Nepal veio como todas as que eu recebo. Eu e Mayra não nos conhecíamos antes, mesmo sendo duas mineiras", contou Ana Flávia.

Apesar do susto, as jogadoras estão em segurança, embora ainda em estado de incerteza quanto ao retorno.

Desdobramentos

O exército assumiu o controle do país, com toque de recolher em vigor. Os aeroportos estão fechados. A situação política permanece instável após a renúncia do primeiro-ministro, e o futuro é incerto tanto para o Nepal quanto para as jogadoras brasileiras. A questão levanta preocupações sobre a segurança de atletas em competições internacionais em regiões politicamente instáveis.

G1
Imagem obtida do site: G1

Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, confira as fontes abaixo:

UOL NotíciasComo bloqueio de 26 redes sociais no Nepal derrubou governo e causou mortesUOL Notícias
G1Quem são as jogadoras de vôlei mineiras que fugiram de hotel invadido por manifestantes no NepalG1
BBCProtestos no Nepal: 5 perguntas para entender o que está acontecendo no paísBBC

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