Ibovespa atinge 146 mil pontos após corte de juros do Fed

O Ibovespa ultrapassou os 146 mil pontos pela primeira vez na história nesta quarta-feira (17), após o Federal Reserve (Fed) dos EUA cortar a taxa de juros básica em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4% a 4,25% ao ano. Simultaneamente, o dólar recuou a R$ 5,28. A decisão do Fed, em linha com as expectativas, foi impulsionada pela preocupação com a desaceleração do mercado de trabalho americano e projeções de novos cortes.

Corte de Juros do Fed e Implicações para o Ibovespa

Antes do anúncio, o Ibovespa já operava em alta de 1,12%, e o dólar, em alta de 0,07%. Após a decisão do Fed, a alta do Ibovespa acelerou para 1,45%, atingindo a marca histórica de 146.153 pontos. As projeções do Fed apontam para mais duas reduções de 0,25 ponto percentual ainda em 2025, sinalizando uma diminuição do risco inflacionário.

Análises de Mercado

Para Leonel Mattos, analista da StoneX, a antecipação dos cortes de juros pelo Fed indica que o comitê enxerga riscos inflacionários mais baixos e riscos mais elevados para o desemprego.

"O fato de o Fed ter antecipado mais dos cortes de juros neste ano é um indício de que o comitê enxerga riscos inflacionários mais baixos e riscos mais elevados para o desemprego", afirma Mattos.

Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank, destaca o diferencial de juros entre Brasil e EUA como atrativo para investidores estrangeiros, contribuindo para a queda do dólar.

"O Fed deve baixar juros e o BC manter a Selic estável. Dessa forma, nosso diferencial de juros fica mais atrativo, com perspectiva de fluxo de capital especulativo para o país", aponta Quartaroli.

Daniel Teles, da Valor Investimentos, comenta sobre o otimismo inicial do mercado em relação ao corte de juros nos EUA e seu impacto positivo em países emergentes.

Expectativas para o Copom

A expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a taxa Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira. A combinação da perspectiva de queda de juros nos EUA e manutenção da Selic no Brasil reforça o diferencial de juros brasileiro, atraindo investidores estrangeiros e pressionando o dólar para baixo.

Dados Econômicos Brasileiros

Os dados do IBGE divulgados na terça-feira mostraram uma queda na taxa de desemprego no Brasil para 5,6% no trimestre até julho, renovando a mínima histórica da série iniciada em 2012. Este dado também contribuiu para o cenário positivo.

A combinação de fatores, incluindo a decisão do Fed, as projeções futuras e o diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos, contribuiu para o desempenho positivo do Ibovespa e a queda do dólar.

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