A oposição no Congresso Nacional conquistou a liderança da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga desvios no INSS, derrotando as indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Nesta quarta-feira (20), o senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito presidente da CPMI com 17 votos contra 14 do senador Omar Aziz (PSD-AM), indicado por Alcolumbre.
Derrota para o Governo
A vitória de Viana representa uma derrota para o governo, que buscava controlar a comissão. A oposição, que iniciou a CPI, planeja uma investigação rigorosa e pretende aprofundar as apurações sobre os desvios que podem somar R$ 6 bilhões, segundo a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU).
Eleição e Relatoria
A eleição foi realizada por meio de voto secreto, após divergências sobre a indicação de Aziz. Viana, após sua vitória, rejeitou a indicação de Motta para a relatoria, optando pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Gaspar, que já foi relator de proposta que beneficiou Alexandre Ramagem, terá a responsabilidade de elaborar o relatório final da CPMI.
"Uma articulação que foi feita nos últimos dias, especialmente nas últimas 24 horas. Conversei com a maioria dos membros, com todos eles, percebi em cada um o desejo de que essa CPMI traga respostas e cumpra o papel dela", afirmou Viana.
Investigação dos Desvios
A CPMI investigará um esquema de desvios de benefícios do INSS, com indícios de cobranças ilegais e cadastros forjados. A oposição acredita que a investigação poderá gerar desgaste político para o governo.
Próximos Passos
A comissão, com 32 parlamentares titulares (16 deputados e 16 senadores), terá seis meses para concluir os trabalhos, podendo ser prorrogada. O PT e o PL terão a maior representação, com quatro congressistas cada. A CPI pretende aprofundar as investigações da Polícia Federal e da CGU sobre os desvios, que podem chegar a R$ 6,3 bilhões.
Será que a CPI conseguirá desvendar todos os desvios e responsabilizar os culpados? O tempo dirá.
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