A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) levou sua filha de quatro meses para a ocupação do plenário da Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (6), em protesto contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e em apoio a um projeto de lei de anistia.
Ocupação e protesto
Parlamentares da oposição ocuparam os plenários da Câmara e do Senado desde terça-feira (5), obstruindo as atividades legislativas. Eles protestam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no STF por tentativa de golpe de Estado, e pedem a aprovação de um projeto de lei de anistia e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Reação da Presidência da Câmara
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou uma sessão para a noite de quarta-feira e ameaçou suspender por seis meses o mandato dos deputados que não desocuparem o plenário, podendo inclusive acionar a polícia legislativa. Ele tentou negociar a desocupação, mas o plenário permaneceu obstruído.
Ação do Conselho Tutelar
O deputado Reimont (PT-RJ) acionou o Conselho Tutelar de Brasília para apurar uma possível situação de risco envolvendo a deputada Zanatta e sua filha, considerando a exposição da criança a um ambiente de instabilidade e tensão. O ofício destaca a possível violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Declarações da Deputada
"Plantão na Câmara dos Deputados para tomada de providências. Estou sentada na cadeira do presidente Hugo Motta. Ahhhh quantas coisas poderíamos fazer se o titular dessa cadeira tivesse coragem", escreveu Zanatta em rede social.
Em resposta às críticas por levar a filha, Zanatta afirmou em redes sociais estar usando a criança como "escudo".
Outras ações
A deputada Carol de Toni (PL-SC) também levou sua filha para a ocupação. A federação União Progressista orientou suas bancadas a não registrarem presença no plenário, classificando a obstrução como "legítima".
Possíveis Desdobramentos
A situação pode levar a investigações mais aprofundadas pelo Conselho Tutelar e a possíveis medidas disciplinares contra os deputados envolvidos na ocupação do plenário. A pressão política gerada pelo protesto também poderá influenciar a agenda legislativa da Câmara.
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