Dois mortos e 17 internados após consumo de sanduíche na Itália
Duas pessoas morreram e 17 foram internadas após consumir sanduíches de brócolis e linguiça vendidos por um food truck em Diamante, Itália. As vítimas fatais são o músico Luigi Di Sarno, 52 anos, e Tamara D'Acunto, 45 anos. O incidente ocorreu em agosto de 2025, e a principal suspeita é intoxicação por botulismo.
Segundo relatos, os sintomas começaram entre 24 e 48 horas após a ingestão do sanduíche, incluindo dificuldades respiratórias e paralisia muscular, sintomas característicos do botulismo. A irmã de Luigi relatou suas últimas palavras: “Comi um sanduíche, talvez não devesse ter feito isso, estou me sentindo muito mal. Estou morrendo. Não enxergo direito, não consigo engolir, estou com dores por todo o corpo. Não consigo respirar”.
Investigação em andamento
O food truck foi interditado e todos os produtos apreendidos. A investigação envolve nove pessoas, incluindo o dono do food truck, funcionários e médicos que atenderam as vítimas. Há suspeitas de negligência médica devido à demora no diagnóstico de botulismo, comprometendo a eficácia do tratamento com antitoxinas. O Ministério Público conduzirá uma investigação minuciosa. As autópsias iniciadas em 12 de agosto buscarão confirmar a causa da morte.
Alerta para consumidores
As autoridades italianas emitiram um alerta para consumidores e profissionais sobre os riscos de alimentos contaminados, principalmente conservas e vegetais cozidos. A investigação destaca a importância do armazenamento adequado de alimentos perecíveis, especialmente em locais com altas temperaturas, como food trucks. A rapidez no diagnóstico e tratamento do botulismo é crucial para salvar vidas.
Botulismo: uma doença rara e perigosa
O botulismo é causado pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Ataca o sistema nervoso, causando paralisia muscular e dificuldades respiratórias. Embora rara, a doença é letal em cerca de 10% dos casos, sendo a contaminação geralmente relacionada à ingestão de alimentos contaminados.
Será que medidas mais rigorosas de controle sanitário poderiam ter prevenido essa tragédia? A investigação em curso buscará respostas e, espera-se, contribuirá para a prevenção de futuros casos.
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