Um laudo médico revelou detalhes chocantes sobre a morte do estudante José Marconi de Brito Lima, 54 anos, morto a pauladas em São Paulo no dia 17 de julho. O documento aponta que o cérebro da vítima explodiu e vazou do crânio após o ataque.
O Ataque e a Prisão
Segundo o boletim de ocorrência, José foi atacado por Michael Costa da Silva, conhecido como “Galo Cego”, com um pedaço de madeira em um ponto de ônibus próximo ao Shopping Butantã. Vídeos de segurança registraram o crime. A vítima foi encontrada agonizando, com intenso sangramento e espasmos, apresentando afundamento craniano e impossibilidade de falar. Apesar do socorro e internação no Hospital das Clínicas, José morreu cinco dias após o ataque, vítima de traumatismo cranioencefálico grave.
Prisão e Soltura
Galo Cego foi preso na noite do crime, mas solto após audiência de custódia. Entretanto, ele foi novamente preso na tarde de quinta-feira (24/07/2025), após novas denúncias.
Reações e Consequências
A Escola Municipal Marechal Deodoro da Fonseca, onde José estudava no programa EJA, lamentou a morte e reforçou a segurança na região. A equipe escolar está orientando pais e alunos sobre os cuidados no trajeto para a escola. Uma segunda vítima relatou ter sido atacada por Galo Cego com uma barra de ferro no mesmo local, após a morte de José.
A prisão de Galo Cego ocorreu graças ao trabalho conjunto da Polícia Militar e da Polícia Civil, que investigam os crimes. A Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão temporária do acusado.
Investigação em Andamento
A investigação segue em andamento para apurar todos os detalhes do caso e as circunstâncias que levaram ao crime. A pergunta que fica é: como um indivíduo com histórico violento pôde ser solto após a primeira prisão?
O caso destaca a necessidade de políticas públicas mais eficazes para lidar com a violência urbana e a situação de moradores de rua.
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