A Azul, uma das maiores companhias aéreas brasileiras, anunciou na quarta-feira (28/05/2025) que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, sob o Capítulo 11 da Lei de Falências. Essa medida, similar ao processo de recuperação judicial no Brasil, visa reestruturar a dívida da empresa e garantir sua sustentabilidade a longo prazo. O anúncio causou impacto no mercado, com as ações da companhia caindo significativamente antes da abertura da bolsa em Nova York.
Mas calma, viajantes! A Azul garante que a operação da companhia continuará normalmente. Voos serão mantidos, reservas podem ser feitas como de costume, e a empresa assegura o compromisso com seus clientes e stakeholders. Este processo, segundo a Azul, permitirá a renegociação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas, um montante considerável que impactou a saúde financeira da empresa nos últimos anos. O plano inclui um aporte de US$ 1,6 bilhão em financiamento e US$ 950 milhões em novos investimentos após o término do processo.
A crise financeira da Azul não é uma surpresa para os analistas de mercado. A empresa, assim como outras do setor, sofreu os impactos da pandemia de Covid-19, com a redução drástica de viagens aéreas. A isso, somaram-se as turbulências macroeconômicas e problemas na cadeia de suprimentos da aviação, criando um cenário desafiador para a companhia. A decisão de buscar o Capítulo 11 é, portanto, uma estratégia para lidar com essa realidade e fortalecer a posição da Azul no mercado.
O plano de reestruturação prevê uma redução significativa na frota de aeronaves, com uma diminuição de aproximadamente 35%, passando de 201 para 170 aeronaves. Essa otimização, aliada a outras medidas de redução de custos, como a diminuição das despesas financeiras com juros (de US$ 324 milhões para US$ 113 milhões), ajudará a tornar a Azul mais eficiente e competitiva. A empresa projeta, após a conclusão do processo, uma redução significativa da alavancagem financeira, melhorando a saúde financeira a longo prazo e mostrando uma perspectiva positiva para os investidores. A projeção para 2026 e 2027 é ainda mais otimista, demonstrando a crença da empresa na viabilidade do seu plano de reestruturação.
Embora o cenário pareça sombrio à primeira vista, a Azul tem o apoio de importantes stakeholders, incluindo detentores de títulos, a arrendadora AerCap e parceiras estratégicas como United e American Airlines. A companhia espera sair fortalecida desse processo, com uma estrutura de dívida mais saudável e uma operação mais enxuta e eficiente, preparada para os desafios do mercado aeronáutico. Acompanharemos de perto os desdobramentos desta situação e traremos atualizações conforme o processo evoluir. Para mais informações, visite NSC Total e Valor Econômico.
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