Aumento de casos de VSR e chegada da vacina ao SUS
O vírus sincicial respiratório (VSR) registrou aumento de 52% em bebês em 2025, segundo dados do InfoGripe da Fiocruz. Até 6 de setembro, foram 33.485 casos em crianças até 2 anos, comparados a 22.046 em 2024. A vacina Abrysvo, da Pfizer, aprovada pela Anvisa em abril de 2024, será oferecida pelo SUS a partir de novembro, beneficiando cerca de 2 milhões de bebês. A iniciativa visa prevenir aproximadamente 28 mil internações anuais.
Vacinação de gestantes e distribuição da vacina
A distribuição da vacina na rede pública para gestantes e bebês começa na segunda quinzena de novembro. O Ministério da Saúde enviará 832.500 doses em novembro e mais 1 milhão até dezembro. A vacina, de dose única, é aplicada a partir da 28ª semana de gestação, transferindo anticorpos para o bebê. A imunização materna protege o recém-nascido nos primeiros meses de vida, período de maior vulnerabilidade.
Parcerias para produção nacional
O Brasil passará a produzir a vacina Abrysvo por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan e a Pfizer. 1,8 milhão de doses serão adquiridas até o fim do ano. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da transferência de tecnologia e geração de empregos. Outra parceria, entre a Sandoz e o Butantan, garantirá a produção nacional do natalizumabe, medicamento para esclerose múltipla.
Impacto da vacinação e custos
O VSR causa 80% dos casos de bronquiolite e 60% das pneumonias em crianças menores de 2 anos. Entre 2018 e 2024, houve 83 mil internações de bebês prematuros por complicações. O risco de mortalidade em prematuros é sete vezes maior que em bebês nascidos a termo. Na rede privada, a vacina para bebês custa em média R$ 3.680.
Contexto pós-pandemia
O isolamento social durante a pandemia reduziu a circulação do VSR, resultando em surtos inesperados após o relaxamento das medidas. A maioria das crianças é infectada antes dos dois anos, mas em alguns casos, o VSR pode causar bronquiolite, necessitando de hospitalização.
Conclusão
A chegada da vacina contra o VSR ao SUS representa um avanço significativo na saúde infantil brasileira, potencialmente reduzindo internações e mortalidade infantil. A produção nacional do imunizante fortalece a soberania sanitária do país e garante maior acesso à prevenção. Resta aguardar os resultados da vacinação em larga escala e o impacto na redução dos casos de VSR no Brasil.
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