A possibilidade do retorno do horário de verão em 2025 está sendo novamente avaliada pelo Governo Federal. A decisão, que impactará o relógio de milhões de brasileiros, depende de uma análise que considera principalmente a necessidade de aliviar a sobrecarga no sistema elétrico nacional.
Análise da ONS e necessidade energética
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em seu Plano de Operação Energética de 2025 (PEN 2025), recomenda a volta do horário de verão. Estudos apontam problemas no suprimento de energia nos horários de pico nos próximos cinco anos, caso não sejam tomadas medidas alternativas. A adoção do horário de verão poderia garantir uma folga de até 2 GW de potência ao SIN (Sistema Interligado Nacional), segundo a ONS. A análise também leva em conta os níveis de chuva e a possibilidade de ampliar o uso de energia solar e eólica.
Impactos na saúde e economia
A decisão, no entanto, é complexa e envolve diversos fatores. Especialistas debatem os potenciais impactos na qualidade do sono, com alguns apontando para dificuldades de adaptação. Um projeto de lei na Câmara dos Deputados busca inclusive proibir formalmente a adoção do horário de verão, alegando malefícios à saúde. Por outro lado, a medida poderia gerar economia de aproximadamente R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro, de acordo com o ONS, devido à menor necessidade de uso de usinas termelétricas.
Decisão final e próximos passos
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que a decisão sobre o horário de verão deveria sair até setembro, mas a questão segue sem desfecho oficial. A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Caso aprovado, o horário de verão provavelmente vigoraria entre outubro e fevereiro, porém, as datas ainda não foram definidas. A suspensão em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro se baseou em estudos que indicaram redução do gasto energético com a mudança nos padrões de consumo da população.
Será que o horário de verão retornará em 2025? A resposta permanece incerta, mas a discussão demonstra a complexidade do desafio energético brasileiro e a necessidade de equilibrar fatores econômicos, sociais e ambientais na tomada de decisões.
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