Qatar pressiona Hamas a aceitar proposta de cessar-fogo dos EUA

O primeiro-ministro do Catar pressionou o Hamas a “responder positivamente” à nova proposta de cessar-fogo dos EUA, em uma reunião em Doha, segundo um funcionário familiarizado com o encontro. Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani se reuniu com Khalil Al-Hayya, negociador-chefe do Hamas, na segunda-feira para discutir o acordo. O Hamas confirmou no domingo que recebeu a proposta dos EUA, que incluía “algumas ideias” para alcançar um cessar-fogo abrangente. Israel disse que está considerando seriamente a proposta. O plano, de acordo com um funcionário israelense, prevê a libertação de todos os 48 reféns no primeiro dia do cessar-fogo. Em troca, uma fonte familiarizada com a proposta disse que Israel libertaria “milhares” de prisioneiros palestinos. Segundo a proposta, Israel e o Hamas iniciariam negociações imediatas para um fim abrangente da guerra, e os combates não seriam retomados enquanto as conversas continuassem. O presidente dos EUA, Donald Trump, garantiria que o cessar-fogo se mantivesse enquanto as negociações persistissem. Os próximos dias são considerados cruciais para avançar a proposta.

Pressão Internacional e Reações

Em resposta à notícia da última proposta, no domingo, o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas emitiu uma declaração forte em apoio ao esforço dos EUA, chamando-o de “verdadeiro avanço”. O Fórum pediu ao governo de Israel que declarasse seu apoio inequívoco ao acordo emergente e fornecesse ao presidente Trump todo o apoio até que todos os reféns retornassem para casa. Por semanas, Netanyahu não respondeu à proposta de cessar-fogo apresentada pelo Catar e pelo Egito, que o Hamas aceitou. A proposta, que espelhava uma que Netanyahu havia aceitado apenas um mês antes, pedia um cessar-fogo de 60 dias em troca de 10 reféns vivos e 18 reféns mortos. Em troca, Israel libertaria vários prisioneiros palestinos. Depois de meses insistindo que Israel só aceitaria um acordo parcial que permitiria a continuação da guerra, Netanyahu repentinamente exigiu um acordo abrangente que atendesse às suas demandas maximalistas.

Posição do Hamas

O Hamas pediu uma proposta que levasse a um fim abrangente da guerra em troca da libertação dos reféns. Um membro do escritório político do Hamas, Basem Naim, criticou a mais recente iniciativa dos EUA na segunda-feira, dizendo que se tratava de uma tentativa de garantir a rejeição do Hamas em vez de pôr fim à guerra. Naim disse que o que é necessário é uma “paz humilhante” ou a continuação da guerra. Ele acrescentou que o Hamas está interessado em chegar a um acordo que ponha fim à guerra, mas não assinará um documento de rendição humilhante.

CNN
Imagem obtida do site: CNN

A BBC também reportou sobre a proposta, destacando a pressão dos EUA e a resposta cautelosa do Hamas. O plano inclui a libertação dos reféns em troca de prisioneiros palestinos e negociações de boa-fé para um fim definitivo da guerra, com garantia pessoal do presidente Trump. Israel intensificou seus ataques a Gaza City, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alertando os civis a evacuarem a cidade.

Possíveis Desdobramentos

A situação permanece tensa, com os próximos dias cruciais para a aceitação ou rejeição da proposta de cessar-fogo. O sucesso dependerá da capacidade das partes envolvidas em negociar um acordo que atenda às suas preocupações e prioridades. A falta de um acordo poderá resultar em uma escalada ainda maior da violência. A crise humanitária em Gaza também exige uma solução urgente, independente da solução militar.

Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, confira as fontes abaixo:

CNNQatar presses Hamas to “respond positively” to US ceasefire proposal, official saysCNN
BBCHamas discussing US 'ideas' for Gaza ceasefire after Trump warningBBC
The New York TimesTrump Issues Warning to Hamas as Israeli Military Moves on Gaza CityThe New York Times

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