Limite no Pix e TED para 79 instituições
O Banco Central (BC) impôs um limite de R$ 15 mil para transações Pix e TED realizadas por 79 instituições financeiras não autorizadas a operar diretamente no sistema financeiro. A medida, anunciada em 05/09/2025, afeta principalmente instituições de pequeno porte que utilizam outras instituições maiores para processar transações. Segundo o BC, apenas 0,03% do total de contas serão impactadas.
A restrição visa fortalecer a segurança do sistema e combater fraudes. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que algumas instituições operam por meio de prestadores de serviços terceirizados de tecnologia, sem a supervisão direta do órgão. Essas instituições precisam cumprir protocolos de segurança mais rigorosos para obter autorização.
Impacto para usuários e próximos passos
Para a maioria dos usuários, a mudança não afetará as transações em bancos tradicionais ou fintechs já autorizadas. O limite de R$ 15 mil se aplica apenas às instituições não autorizadas. A lista completa dessas instituições está disponível no site do BC, acessível via pesquisa por nome ou CNPJ.
O BC também anunciou melhorias no sistema de contestação de fraudes, permitindo abertura de contestações diretamente nos aplicativos, visando agilizar a recuperação de valores em casos de golpes. Outras medidas incluem aumento da rastreabilidade e padronização de etapas entre participantes do sistema.
Contexto e desdobramentos
O BC antecipou o prazo para que instituições solicitem autorização, de dezembro de 2029 para maio de 2026. Esta ação segue uma série de incidentes de segurança, como o golpe contra a Sinqia/Evertec, estimado em R$ 420 milhões. Especialistas acreditam que a medida, apesar de impactar algumas instituições, reforçará a segurança do sistema Pix a longo prazo.
Atualmente, 142 instituições financeiras estão na fila para obter licença, incluindo 72 instituições de pagamento e 70 de outros segmentos.
Será que essas medidas são suficientes para garantir a segurança do Pix a longo prazo? Somente o tempo dirá.
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