NFL no Brasil: Sucesso e desafios no segundo jogo em São Paulo

O segundo jogo da NFL no Brasil, disputado na Neo Química Arena em São Paulo entre Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers, apresentou um misto de sucessos e desafios. A partida, que terminou com vitória dos Chargers por 27 a 21, atraiu 47.627 espectadores, esgotando os ingressos em apenas quatro horas. O evento foi elogiado pela estrutura do estádio e a animação da torcida, mas também recebeu críticas quanto aos preços.

Pontos Positivos

Gramado e Torcida

Após críticas ao gramado no ano anterior, a Neo Química Arena recebeu reformas, resultando em um campo aprovado pelos jogadores. Patrick Mahomes, quarterback dos Chiefs, afirmou:

Achei que foi bom. Os dois times estavam jogando no mesmo campo e não teve muita gente escorregando.

A torcida também foi destaque, com uma atmosfera vibrante e participação no mosaico "O País do Football". A apresentação do hino nacional, cantada por Ana Castela, foi igualmente elogiada.

Envelopagem e Show de Luzes

A estética do estádio, com a padronização das cores dos Chargers e os logos dos times no gramado, recebeu nota máxima. O show de luzes e fogos de artifício antes e durante o jogo também foi muito bem avaliado, complementando a experiência visual.

Pontos Negativos

Preços Exorbitantes

Um ponto negativo marcante foram os preços elevados de alimentos e bebidas. Uma cerveja custava R$ 20, água R$ 10, e itens como pipoca e cheeseburguer ultrapassavam os R$ 50. Os souvenirs também apresentavam valores altos, com uma camisa da NFL custando R$ 1.200. Esta questão gerou forte insatisfação entre os presentes.

Acústica e Show do Intervalo

A acústica do estádio, criticada no ano passado, pareceu não ter sido totalmente resolvida, com dificuldades de audibilidade em alguns setores. O show do intervalo, com Karol G, embora performático, não teve o mesmo engajamento do público que outras apresentações anteriores.

Desdobramentos

Apesar dos problemas com preços, o comissário da NFL, Roger Goodell, expressou interesse em realizar jogos no Rio de Janeiro e assegurou a permanência da liga no Brasil por “muito tempo”. A experiência, embora com pontos a melhorar, demonstra a viabilidade e o potencial de expansão do futebol americano no país.