Minas Gerais enfrenta um período crítico de baixa umidade do ar, com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitindo alertas vermelhos e amarelos para diversas regiões. A situação, que se agrava nesta terça-feira, 30 de setembro, exige atenção redobrada com a saúde e medidas preventivas para evitar problemas respiratórios e incêndios florestais. A população é orientada a evitar álcool, café e atividades físicas intensas durante o período.

Fonte: O TEMPO
Áreas Críticas e Recomendações
O alerta vermelho, indicando grande perigo, afeta principalmente o Noroeste mineiro, onde a umidade do ar pode cair abaixo de 12%, configurando um clima de deserto. Essa condição extrema aumenta significativamente o risco de incêndios florestais e agrava problemas de saúde, como doenças pulmonares e dores de cabeça. O Inmet recomenda enfaticamente a ingestão de bastante líquido, o uso de hidratantes para a pele e a umidificação dos ambientes.
Impacto em Outras Regiões
Além do Noroeste, quase dois terços dos municípios mineiros (539 cidades) estão sob alerta de baixa umidade, classificado como "Perigo Potencial". As áreas afetadas incluem o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Central Mineira, Norte de Minas, Sul/Sudoeste de Minas e a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os vales do Jequitinhonha, do Rio Doce, do Mucuri e o Campo das Vertentes também estão sob vigilância.
Quais os perigos da baixa umidade do ar?
A baixa umidade do ar, especialmente quando atinge níveis críticos, pode acarretar diversos problemas de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal uma umidade relativa do ar acima de 60%. Quando os índices caem drasticamente, como observado em Minas Gerais, o corpo humano sofre. A secura excessiva pode irritar as mucosas do nariz e da garganta, facilitando a ocorrência de infecções respiratórias. Além disso, a pele tende a ressecar, aumentando o desconforto.
Orientações Essenciais
Diante desse cenário, o Inmet e a Defesa Civil reforçam a importância de seguir algumas orientações cruciais:
- Hidratação constante: Beba bastante água ao longo do dia.
- Evitar atividades físicas: Reduza o esforço físico, especialmente nos horários mais quentes e secos.
- Alimentação adequada: Evite o consumo de álcool e café, que possuem efeito diurético e podem agravar a desidratação.
- Umidificação do ambiente: Utilize umidificadores de ar ou toalhas molhadas para aumentar a umidade em casa.
- Proteção solar: Evite a exposição direta ao sol, principalmente entre as 10h e 16h.
Monitoramento e Ações Futuras
As autoridades seguem monitorando a situação e alertam para o risco de queimadas, especialmente em áreas de vegetação seca. A população é incentivada a reportar focos de incêndio e a seguir as orientações da Defesa Civil (telefone 199) e do Corpo de Bombeiros (telefone 193). A persistência do tempo seco exige vigilância contínua e a adoção de medidas preventivas para proteger a saúde e o meio ambiente. A colaboração de todos é fundamental para minimizar os impactos negativos desse período crítico.