Médica acusada de homicídio é encontrada morta em presídio

Médica encontrada morta horas após retornar ao presídio

A médica Daniele Barreto, 46 anos, acusada de envolvimento na morte do marido, Lael Rodrigues, foi encontrada morta na tarde desta terça-feira (9) no Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, Sergipe. A descoberta ocorreu horas após ela retornar ao presídio após uma audiência de custódia. A polícia investiga as circunstâncias da morte, que a Secretaria de Justiça de Sergipe classificou como tendo sinais aparentes de suicídio.

Barreto estava internada em uma clínica psiquiátrica por oito dias antes da audiência. O motivo da internação não foi divulgado publicamente. Seu advogado, Fábio Trindade, afirmou que ela havia expressado preocupações sobre sua segurança no presídio durante a audiência. Trindade relatou que Barreto alertou que tiraria a própria vida se retornasse à prisão.

Detalhes sobre o caso

Prisão e Audiência

Barreto foi presa em novembro de 2024, juntamente com outras seis pessoas, suspeitas de participação na morte de seu marido em outubro do mesmo ano. Após um período em prisão preventiva, sua prisão foi convertida para domiciliar em maio de 2025. Sua prisão domiciliar foi revogada em agosto, levando à sua internação psiquiátrica e posterior retorno ao presídio.

Acusação de Encomenda

Investigações apontam que Barreto teria encomendado a morte do marido, um advogado criminalista, que foi assassinado a tiros em outubro de 2024. Imagens de segurança mostram supostas conversas entre conhecidas da médica e os suspeitos de executar o crime.

Reações e Investigações

O advogado de Barreto afirma ter alertado a juíza sobre o risco de suicídio de sua cliente. A Secretaria de Justiça de Sergipe confirmou a morte e informou que a Polícia Civil investigará o caso. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio para quem precisa de ajuda: 188 ou www.cvv.org.br.

Possíveis Desdobramentos

A morte de Daniele Barreto levanta questionamentos sobre a segurança e o suporte médico-psicológico em presídios. A investigação policial deverá apurar as circunstâncias da morte, incluindo a veracidade das alegações do advogado sobre os alertas de suicídio feitos pela médica. A repercussão do caso pode levar a debates sobre a necessidade de melhores protocolos para lidar com presos com problemas de saúde mental.

G1
Imagem obtida do site: G1

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