A Casa Branca declarou que os EUA não temem usar seu poder econômico e militar para proteger a liberdade de expressão globalmente, em meio ao julgamento do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. A declaração foi feita pela secretária de imprensa, Karoline Leavitt, após questionamentos sobre possíveis medidas adicionais contra o Brasil, considerando uma eventual condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe.
Reação Americana ao Julgamento de Bolsonaro
Leavitt afirmou que, embora sanções e tarifas já tenham sido aplicadas ao Brasil, não há previsão de medidas adicionais no momento. Entretanto, ressaltou o compromisso dos EUA com a liberdade de expressão, declarando que o presidente Trump não hesitará em utilizar o poder econômico e militar americano para protegê-la internacionalmente. Esta declaração segue comentários anteriores de Trump, onde ele expressou decepção com o governo brasileiro e o chamou de "muito para a esquerda radical". Ele também declarou apoio a Bolsonaro, alegando que o julgamento é uma "execução política".
Críticas de aliados de Trump
O ex-assessor de Trump, Jason Miller, foi além, chamando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de "maior ameaça à democracia no Ocidente" em publicação no X (antigo Twitter). Miller acusou Moraes de usar "guerra jurídica" para manter Bolsonaro fora da política.
A declaração de Leavitt gerou especulações sobre possíveis retaliações dos EUA caso Bolsonaro seja condenado. A Folha de S.Paulo pondera a gravidade dessas ameaças, questionando a possibilidade de ações militares contra o Brasil e a viabilidade legal de tal intervenção.
Contexto do Julgamento
O julgamento de Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal, envolve acusações de tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes pediu a condenação de Bolsonaro por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Será que as declarações da Casa Branca representam uma ameaça real ou apenas retórica política? A situação permanece tensa e requer atenção aos possíveis desdobramentos.
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