O presidente francês, Emmanuel Macron, nomeou Sébastien Lecornu como novo primeiro-ministro, após a queda de François Bayrou, rejeitado pelo Parlamento na segunda-feira (8). Bayrou, quarto premiê de Macron em menos de dois anos, foi derrotado em um voto de confiança por 364 votos a 194, devido à impopularidade de propostas de corte orçamentário de 44 bilhões de euros e ao aumento da dívida pública francesa para 113,9% do PIB.
Contexto da Crise
A queda de Bayrou se deu em meio a uma profunda insatisfação com as políticas econômicas do governo Macron. A oposição, fortemente polarizada, pressiona por eleições antecipadas e a renúncia do presidente. A crise econômica, agravada por um déficit quase o dobro do limite da União Europeia, contribuiu significativamente para a instabilidade política. A situação gerou protestos nas ruas e nas redes sociais, com o movimento "Vamos bloquear tudo" planejando manifestações para o dia 10 de setembro e greves para o dia 18.
O Novo Primeiro-Ministro
Sébastien Lecornu, de 39 anos, ministro da Defesa, assume o cargo com o desafio de aprovar o orçamento de 2026 e equilibrar as finanças francesas. Sua nomeação, no entanto, já enfrenta resistência da oposição de esquerda e de direita, que criticam a falta de consulta e diálogo por parte de Macron. Lecornu, membro do partido Renaissance, é descrito por alguns como tendo um perfil mais conservador.
"O Presidente da República confiou-me a tarefa de construir um Governo com uma direção clara: a defesa da nossa independência e do nosso poder, o serviço ao povo francês e a estabilidade política e institucional para a unidade do país."
— Sébastien Lecornu, em declaração nas redes sociais.
Reações e Desdobramentos
Partidos como o LFI (França Insubmissa) e o Reagrupamento Nacional se manifestaram contra a escolha de Lecornu. O Partido Socialista lamentou a falta de um nome de centro-esquerda e alertou para o risco de indignação social e bloqueio institucional. Empresas francesas expressam preocupação com a instabilidade política e seus impactos econômicos, especialmente no setor de inovação.
A nomeação de Lecornu representa uma aposta de Macron na estabilidade, mas a reação da oposição e os protestos planejados sugerem que a crise política na França está longe de ser resolvida. Será que o novo primeiro-ministro conseguirá navegar pela turbulência política e econômica que assola o país?
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