A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro informou que solicitará prisão domiciliar caso ele seja condenado no julgamento da chamada 'trama golpista' no Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento foi retomado nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, com o voto da ministra Cármen Lúcia. Bolsonaro é acusado de cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça; deterioração de patrimônio tombado; e organização criminosa.
Situação de Saúde e Recursos
O advogado Paulo Bueno justificou o pedido alegando a frágil situação de saúde de Bolsonaro. Ele afirmou que a possibilidade de prisão domiciliar será apresentada ao STF, ressaltando a gravidade da situação médica do ex-presidente.
Além disso, Bueno declarou que o voto do ministro Luiz Fux, que não reconheceu tentativa de golpe nos atos dos réus, facilita futuros recursos em cortes internacionais, alegando violação de direitos humanos.
"O presidente Bolsonaro tem uma situação de saúde muito delicada. Não vou antecipar o que acontecerá ou não, mas isso pode ser levado à mesa, sim", disse o advogado Paulo Bueno.
Expectativas em torno do voto de Cármen Lúcia
O voto da ministra Cármen Lúcia é aguardado com grande expectativa, principalmente após o posicionamento de Luiz Fux. Ministros do STF esperam um voto que contraste com a visão de Fux, que minimizou a gravidade dos atos imputados aos réus.
Possíveis Penas e Recursos
As possíveis penas para Bolsonaro variam de acordo com cada crime. A pena máxima para organização criminosa, por exemplo, pode chegar a 17 anos, considerando agravantes. Após a sentença, o ex-presidente poderá recorrer às instâncias superiores, embora as opções de reverter a condenação sejam consideradas limitadas.
O julgamento segue em andamento, com a expectativa de definição das penas após o voto do ministro Cristiano Zanin. A decisão final terá grande repercussão política e social no Brasil.
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