O senador Marcos do Val (Podemos-ES) está usando tornozeleira eletrônica por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi tomada após o senador retornar ao Brasil após uma viagem aos Estados Unidos, sem autorização judicial.
Viagem aos EUA e descumprimento de ordem judicial
Do Val viajou para os EUA em julho de 2025, mesmo com decisão judicial que determinava a apreensão de seus passaportes e o bloqueio de R$ 50 milhões de sua conta. A viagem ocorreu apesar do STF ter negado seu pedido para viajar ao exterior. A Polícia Federal (PF) o abordou no aeroporto de Brasília ao retornar de sua viagem de dez dias.
Investigações em andamento
O senador é investigado por supostamente arquitetar um plano para anular a eleição presidencial de 2022 e por ofensas e ataques a investigadores da PF. A instalação da tornozeleira eletrônica faz parte das medidas cautelares determinadas pelo ministro Moraes. A PF cumpriu mandados em endereços do senador em Vitória (ES) para apreender seu passaporte diplomático, mas não o encontrou na ocasião.
Reação do Senador
Em nota oficial, Do Val negou ter “driblado a Justiça” e afirmou que viajou com toda a documentação regular. Ele também alegou ter comunicado a viagem antecipadamente ao STF, ao Ministério das Relações Exteriores e ao Senado Federal. Em uma transmissão ao vivo, alegou ter comunicado a viagem à PF, STF e Senado, justificando a viagem como férias familiares.
Outras medidas cautelares
Além da tornozeleira eletrônica, Moraes bloqueou as contas bancárias e o cartão de crédito de Do Val e de sua filha, em resposta à viagem aos EUA.
Contexto da situação
A decisão de Moraes se insere no contexto de investigações sobre tentativas de subversão da ordem democrática e ataques a instituições. A questão levanta debates sobre o equilíbrio entre o direito de defesa e a necessidade de garantir o cumprimento de decisões judiciais.
A situação continua em desenvolvimento, e aguarda-se novas informações e possíveis desdobramentos da investigação.
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