Uma família de High Point, na Carolina do Norte, processou a Roblox, alegando exploração sexual infantil e acesso de predadores à plataforma. O processo, apresentado em nome de uma mãe e sua filha (ambas identificadas como Jane Doe), acusa a empresa de criar um ambiente propício para predadores e de permitir a exploração sexual de uma menina de 10 anos.
Acusações de Exploração e Negligência
Segundo o processo, a filha, usuária ávida do jogo desde os 6 anos, foi manipulada por um predador que se passava por criança da sua idade. O predador teria coagido a menina a enviar fotos sexualmente explícitas em troca de Robux, a moeda virtual do jogo. O processo alega que a Roblox priorizou o lucro em detrimento do bem-estar infantil, criando uma sensação de segurança infundada em pais e responsáveis. A empresa é acusada de negligência por não implementar medidas de segurança adequadas, facilitando o acesso de predadores à plataforma.
Outras Ações Legais e Preocupações
Este não é o único processo contra a Roblox. Em agosto, um ex-fuzileiro naval americano entrou com uma ação semelhante, e a promotora distrital da Louisiana também processou a empresa por alegações similares. Em abril, um homem na Califórnia foi preso por sequestrar e agredir sexualmente uma criança que conheceu através do jogo. O YouTuber Michael "Schlep", conhecido por expor predadores em Roblox, também teve seu canal banido pela plataforma, gerando controvérsia e novas alegações contra a empresa.
Resposta da Roblox e Medidas de Segurança
Em resposta às críticas, a Roblox afirma ter lançado uma versão de código aberto de um sistema de inteligência artificial para detectar linguagem predatória nos chats do jogo. A empresa também destaca recursos do centro familiar em seu site, destinados a auxiliar pais e responsáveis. A empresa afirma estar comprometida com a segurança infantil, mas as preocupações persistem.
Legislação e Debate sobre Segurança Online
O caso da Roblox destaca o debate crescente sobre a segurança de crianças online. Propostas legislativas nos EUA e no Reino Unido buscam aumentar a responsabilidade das plataformas online na proteção de menores. No entanto, especialistas questionam a eficácia dessas medidas, sugerindo que um aumento de recursos para a aplicação da lei poderia ser mais eficaz.
Será que as medidas atuais são suficientes para proteger crianças na internet? A questão permanece crucial para o futuro do ambiente online.
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