O escritor Luis Fernando Verissimo faleceu aos 88 anos na madrugada deste sábado (30), em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Internado desde 11 de agosto na UTI do Hospital Moinhos de Vento, a causa da morte foram complicações de uma pneumonia, segundo a instituição. Verissimo tinha Parkinson, problemas cardíacos e sofreu um AVC em 2021, enfrentando dificuldades motoras e de comunicação.
Legado Literário
Filho do escritor Érico Verissimo, Luis Fernando construiu uma carreira brilhante, com mais de 70 obras publicadas e 5,6 milhões de cópias vendidas. Seus livros, que incluem crônicas, romances e contos, são conhecidos pelo humor refinado e ironia inteligente, conquistando leitores de todas as idades. Personagens icônicos como Ed Mort e o analista de Bagé se tornaram parte da cultura popular brasileira. Sua obra transcendeu as páginas dos livros, alcançando sucesso na televisão com adaptações como a série "Comédias da Vida Privada".
Carreira Jornalística
Além da literatura, Verissimo teve extensa trajetória no jornalismo, colaborando com veículos como O Estado de S.Paulo, O Globo e Zero Hora. Seu talento para a crônica o consagrou como um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro. Sua escrita marcou gerações com observações perspicazes e humorísticas sobre o cotidiano.
Reações à Morte
A morte de Verissimo gerou grande comoção no meio literário e entre o público. Diversas personalidades expressaram suas condolências nas redes sociais, celebrando a obra e o legado do escritor. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
Outras Paixões
Para além da literatura e do jornalismo, Verissimo era apaixonado por jazz, tendo inclusive estudado saxofone. Sua paixão pelo Internacional, time de futebol do Rio Grande do Sul, também era pública e frequentemente abordada em suas crônicas e entrevistas.
A perda de Luis Fernando Verissimo representa um vazio significativo na literatura brasileira. Seu legado, porém, permanece vivo em suas obras, que continuarão a entreter e inspirar gerações futuras. Como ele mesmo disse certa vez, em entrevista:
"A morte é uma sacanagem. Sou cada vez mais contra."
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