Hamas aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza, que inclui a libertação de metade dos reféns israelenses ainda vivos, em troca de prisioneiros palestinos. A informação foi confirmada por fontes do grupo palestino à BBC, Al Jazeera e The Guardian. A proposta, mediada por Egito e Catar, baseia-se em um acordo proposto pelo enviado americano Steve Witkoff em junho.
O cessar-fogo teria duração inicial de 60 dias, com a libertação dos reféns ocorrendo em duas etapas. Após esse período, haveria negociações para um cessar-fogo permanente. A resposta de Israel ainda é incerta, já que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou anteriormente que só aceitaria a libertação de todos os reféns de uma só vez.
Reações e contexto
Netanyahu, em vídeo divulgado após a notícia da aprovação do Hamas, não comentou diretamente, mas disse que o grupo está sob grande pressão. O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, o Tenente-General Eyal Zamir, afirmou que o país se encontra em um ponto crucial da guerra, com foco em intensificar os ataques contra o Hamas em Gaza City. Testemunhas relataram avanço surpresa de tanques israelenses no bairro de Sabra, em Gaza City, cercando escolas e uma clínica da ONU.
O gabinete israelense deve aprovar, ainda nesta semana, um plano militar para ocupar Gaza City. Em resposta ao ataque do Hamas em outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, o ministério da saúde de Gaza reporta mais de 62.000 mortos desde então. A situação humanitária em Gaza é considerada catastrófica, com escassez de alimentos e colapso de serviços essenciais. Segundo a ONU, o cenário de fome está se concretizando. O ministério de saúde de Gaza reportou 5 mortes por desnutrição nas últimas 24 horas, totalizando 263 desde o início da guerra.
Pressão internacional e protestos
Enquanto isso, centenas de milhares de israelenses protestaram em Tel Aviv, exigindo um acordo para o fim da guerra e a libertação dos reféns. Os protestos também ocorreram em Gaza, com palestinos pedindo pelo fim da violência. O presidente americano, Donald Trump, escreveu nas redes sociais que a libertação dos reféns só acontecerá com o confronto e destruição do Hamas. O Catar confirmou uma resposta positiva do Hamas à proposta de cessar-fogo, porém, Israel ainda não se manifestou oficialmente.
Será que essa proposta de cessar-fogo representa um avanço concreto para a resolução do conflito ou apenas mais uma etapa em um longo e complexo processo de negociações? O futuro próximo dirá.
Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, confira as fontes abaixo: