Milhares de refugiados que buscavam abrigo em Glasgow, Escócia, após o término do apoio do Home Office em outras cidades do Reino Unido, aumentaram a pressão sobre os serviços de assistência à população sem-teto da cidade. A situação gerou um custo adicional de £40 milhões para a prefeitura, de acordo com informações do jornal Scotland on Sunday.
Pressão sobre os serviços de Glasgow
A prefeitura de Glasgow, administrada pelo SNP, defendeu sua política para acabar com a situação de sem-teto, que resultou no aumento significativo de refugiados vindos de cidades da Inglaterra e Irlanda do Norte. 1050 pedidos de auxílio para sem-teto de pessoas com autorização de permanência em outras cidades foram recebidos em 2024-25, um aumento de 51.3% em relação ao ano anterior. Atualmente, 4386 famílias estão em acomodações temporárias em Glasgow, incluindo mais de 3600 crianças, com 1850 famílias em quartos de hotel ou pensão. O conselho municipal de Glasgow pediu ao governo do Reino Unido que assuma a responsabilidade.
Mudança de política e impacto
A mudança na política de “necessidade prioritária” em 2012, implementada quando Nicola Sturgeon era vice-primeira-ministra, contribuiu para o cenário atual. Antes da mudança, Glasgow gastava em média £1.6m em acomodações em pensões para 730 famílias sem-teto. Agora, qualquer pessoa sem-teto por motivos alheios à sua vontade tem direito a apoio.
Respostas Governamentais
“O Home Office tem responsabilidade para com as pessoas a quem concede asilo e para com as comunidades que pedem para apoiar os novos refugiados”- declarou Susan Aitken, líder do conselho municipal de Glasgow.
O governo do Reino Unido afirma estar trabalhando em todo o Reino Unido para dar aos conselhos o máximo de aviso possível sobre os refugiados recém-reconhecidos e duplicou o período de mudança para 56 dias. O governo escocês reconhece que Glasgow está sob “pressão habitacional adicional” devido às “níveis significativos de decisões de asilo”. Ambos os governos pedem financiamento adicional do Home Office.
Questões futuras
A questão levanta preocupações sobre a sustentabilidade dos serviços de apoio a pessoas sem-teto em Glasgow e a necessidade de colaboração entre os governos do Reino Unido e da Escócia para encontrar uma solução a longo prazo para o problema. A falta de diálogo entre o conselho municipal e o governo britânico permanece um obstáculo significativo.
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