Os Estados Unidos começaram a enviar tropas para a América Latina para combater cartéis de drogas, segundo a agência Reuters. Tropas aéreas e navais foram despachadas para o sul do Mar do Caribe após ordem secreta do presidente Trump, que instruiu o Pentágono a usar força militar na região.
Objetivo da Operação
Uma fonte informou à Reuters que o objetivo é enfrentar ameaças à segurança nacional dos EUA provenientes de organizações narcoterroristas na região, como o Tren de Aragua e o MS-13, no México e na Venezuela. A operação incluirá ações em solo, mar e ataques aéreos. O Brasil não está incluído inicialmente.
Reação do México
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, minimizou a ordem de Trump, garantindo que não haverá operações militares americanas em território mexicano. A operação, segundo ela, ocorrerá em águas internacionais.
Possíveis Implicações
A investida de Trump pode enfrentar barreiras legais, pois o Congresso normalmente precisa autorizar ações militares no exterior. Além disso, existe a possibilidade de mortes de civis ou militares durante as operações, como aponta o The New York Times.
A mobilização das forças americanas gera preocupações no governo brasileiro, que acompanha a situação com atenção, especialmente quanto à possibilidade de invasão do território brasileiro. A presidente do México disse que a operação ocorrerá em águas internacionais, mas, para auxiliares de Lula, o envio de militares é preocupante “em qualquer circunstância”.
Maduro, por sua vez, mobilizou 4,5 milhões de milicianos venezuelanos em resposta às ameaças dos EUA, aumentando a tensão na região.
Trump já havia anunciado, em janeiro de 2025, uma campanha para combater cartéis latino-americanos e, em fevereiro, designou oito cartéis como organizações terroristas. O aumento da recompensa para a captura de Maduro para US$ 50 milhões também intensifica a pressão sobre o governo venezuelano.
Ainda não há previsão para o início das incursões americanas em solo.
Contexto e Desdobramentos
A situação na América Latina está tensa. A resposta de Maduro à ameaça americana e a incerteza sobre as ações futuras dos EUA podem levar a um aumento da instabilidade na região. A questão levanta preocupações sobre o respeito à soberania nacional dos países latino-americanos e as potenciais consequências humanitárias de uma intervenção militar.
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