O dólar comercial recuou 1,10%, cotado a R$ 5,418, enquanto o Ibovespa subiu 2,12%, atingindo 137.364 pontos, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizar a possibilidade de corte de juros na reunião de setembro. A notícia foi divulgada na sexta-feira (22/08/2025), impactando mercados globais.
Queda do Dólar e Alta da Bolsa
A declaração de Powell, durante o simpósio de Jackson Hole, gerou um movimento significativo nos mercados. A expectativa de corte de juros nos EUA, atualmente entre 4,25% e 4,5% ao ano, tornou as aplicações de renda fixa menos atraentes, direcionando investimentos para mercados emergentes, incluindo o Brasil. A consequente demanda por reais para aquisição de ações na B3 contribuiu para a desvalorização do dólar e a alta da Bolsa.
Reação Internacional
Bolsas de valores em Nova York também registraram fortes altas, com o Dow Jones subindo 1,54%, o S&P 500 com 1,44% e o Nasdaq com 1,77%. Bolsas europeias também operaram em alta, e as asiáticas fecharam com ganhos, com exceção do Taiex em Taiwan. O índice Nikkei (Japão) teve leve alta de 0,05%, Kospi (Coreia do Sul) 0,86% e Hang Seng (Hong Kong) 0,93%, enquanto Xangai Composto e Shenzhen Composto (China) subiram 1,45% e 1,49% respectivamente.
Cenário Doméstico
Além do impacto internacional, o mercado brasileiro acompanha os desdobramentos da Lei Magnitsky sobre ações de bancos e as novas revelações da Polícia Federal sobre movimentações financeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro, que movimentou cerca de R$ 44 milhões entre 2023 e 2025, segundo relatório.
Análise de especialistas
"O corte em setembro já era esperado, mas Powell está sendo um pouco mais 'dovish' do que o mercado esperava. Sua postura mais leniente com o dólar fraco explica a queda da moeda no mundo todo."
— Thiago Calestine, economista e sócio da Dom Investimentos.
Conclusão
A sinalização de corte de juros nos EUA gerou um cenário positivo para o Brasil, impulsionando a Bolsa e desvalorizando o dólar. Entretanto, o mercado nacional acompanha atentamente os desdobramentos da Lei Magnitsky e as implicações políticas das novas informações sobre Bolsonaro. Resta observar se o corte de juros se concretizará em setembro e qual o impacto a longo prazo em ambos os cenários, interno e externo.
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