A série Dias Perfeitos, adaptação do best-seller de Raphael Montes, estreia no Globoplay em 14 de agosto, com diferenças significativas em relação à obra original. A narrativa, focada no ponto de vista de Téo (Jaffar Bambirra) no livro, ganha na série uma perspectiva dupla, incluindo o olhar de Clarice (Julia Dalavia), a vítima do sequestro.
Mudanças na Narrativa e Personagens
Segundo a roteirista Cláudia Jouvin, trazer o ponto de vista de Clarice foi crucial para construir uma personagem forte e atual, evitando sua redução à condição de mera vítima. A adaptação também expande o papel de personagens secundários como Breno e Laura, que ganham maior destaque na trama, oferecendo um contraponto ao lado sombrio da história.
Perfil de Téo e o Final da Série
Outra diferença marcante reside no perfil de Téo. Na série, ele é retratado como mais violento e com um histórico criminoso mais extenso do que no livro. Raphael Montes comenta que a interpretação de Jaffar Bambirra, a direção de Joana Jabace e o roteiro contribuíram para criar um Téo com traços mais acentuados de psicopatia. O final da série também se distancia do livro, com um desfecho descrito por Montes como uma "trama pós-livro", garantindo uma experiência complementar, e não idêntica à obra original.
Visão da Adaptação
Para Claudia Jouvin, o livro serviu como guia, mas a série se permitiu expandir a história, criando uma narrativa complementar. A diretora Joana Jabace destaca a estrutura em quatro fases – Apresentação, Confinamento e Obsessão, Falsa Liberdade e Desfecho – como ferramenta para guiar as escolhas visuais e narrativas, intensificando a experiência do espectador.
Será que as mudanças na adaptação para a tela agradarão os fãs do livro? A série promete uma experiência intensa e diferente da obra original.
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