A Azul Linhas Aéreas encerrou as operações em 14 cidades brasileiras entre janeiro e março de 2025, conforme anunciado na segunda-feira (11). A decisão, que afeta rotas consideradas não lucrativas, faz parte de um processo de reestruturação da companhia, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos (Capítulo 11 da Lei de Falências).
Cidades afetadas e contexto da decisão
As cidades que tiveram seus voos da Azul suspensos são: Crateús (CE), São Benedito (CE), Sobral (CE), Iguatú (CE), Campos (RJ), Correia Pinto (SC), Jaguaruna (SC), Mossoró (RN), São Raimundo Nonato (PI), Parnaíba (PI), Rio Verde (GO), Barreirinhas (MA), Três Lagoas (MS) e Ponta Grossa (PR). Segundo a Azul, o encerramento dessas 53 rotas representa um esforço para focar em seus principais hubs, com destaque para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).
Justificativas da Azul
A empresa justifica a medida citando o aumento dos custos operacionais, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e pela alta do dólar, além de questões de disponibilidade de frota e seu processo de reestruturação. Em janeiro, a Azul já havia anunciado a suspensão de operações em 12 cidades, sendo que a decisão atual expande esse número.
Recuperação judicial e futuro da Azul
A recuperação judicial nos EUA, iniciada em maio de 2025, prevê um financiamento de US$ 1,6 bilhão para a redução da dívida. A companhia afirma que a intenção é manter seus ativos e continuar operando, negociando adiamentos de dívidas e buscando novos empréstimos. O processo espera ser concluído até o fim de 2025.
Impacto nos passageiros
A Azul garante que todos os passageiros afetados receberam a assistência necessária, conforme a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A empresa também afirma que a adequação da malha de voos continua, incluindo a implantação de novos voos na alta temporada.
Será que essa reestruturação radical será suficiente para garantir a sustentabilidade da Azul a longo prazo? Somente o tempo dirá.
Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, confira as fontes abaixo: