Avião russo sob sanções em Brasília: Senador exige esclarecimentos
Um avião cargueiro russo Ilyushin Il-76TD, alvo de sanções dos EUA por suspeita de transporte de material bélico, pousou em Brasília no domingo (10), gerando questionamentos no Congresso. O senador Márcio Bittar (União-AC) protocolou pedidos de informações aos ministérios da Defesa e Relações Exteriores, cobrando explicações sobre a autorização de entrada, objetivo da operação, carga e identidade dos tripulantes. O avião, vindo da Guiné, país associado ao Africa Corps, grupo mercenário russo, permaneceu na Base Aérea de Brasília até quarta-feira (13).
A aeronave, de propriedade da Aviacon Zitotrans, empresa sancionada pelos EUA desde 2023, tem histórico de transporte de materiais bélicos, incluindo peças de foguetes e drones, segundo investigações norte-americanas. Sua presença no Brasil ocorreu após um telefonema entre Lula e Putin, e em meio à aplicação de sanções dos EUA ao Brasil por questões de censura e perseguição política.
Preocupações sobre segurança e política externa
Questionamentos sobre a autorização de pouso
Bittar questiona a falta de comunicação à ANAC e a ausência de informações sobre a missão da aeronave. Ele argumenta que a falta de transparência demonstra uma perigosa indefinição da política externa brasileira, acusando o governo de cumplicidade com regimes que afrontam a ordem internacional. Seu requerimento, que busca esclarecer a autorização para a entrada do avião e a natureza de sua carga, ainda aguarda análise pelo Senado.
Críticas à política externa brasileira
Bittar critica o alinhamento do governo com países autoritários, comparando a atual política externa a uma “receita marxista” que teria levado a crises em outros países da América Latina. Ele defende que a soberania brasileira não deve ser “moeda de troca” para acordos obscuros.
“Essa complacência não é neutralidade, é cumplicidade. O Brasil não pode ser o quintal de regimes que afrontam a liberdade e a ordem internacional”, disse o senador.
Contexto e possíveis desdobramentos
O episódio lembra o ocorrido em fevereiro de 2024, quando o avião que transportava o ministro das Relações Exteriores da Rússia teve o abastecimento negado no Brasil. A situação atual acende alertas sobre a vulnerabilidade do Brasil a ações que podem comprometer sua segurança nacional e sua imagem internacional. Os requerimentos de Bittar aos ministérios da Defesa e Relações Exteriores devem ser respondidos em até 30 dias, caso aprovados pelo Senado. A resposta governamental e eventuais investigações serão cruciais para esclarecer os fatos e as implicações deste caso.
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