A arrecadação federal atingiu R$ 254,2 bilhões em julho de 2025, o maior valor já registrado para o mês em 31 anos, segundo dados divulgados pela Receita Federal. O resultado representa um aumento real de 4,6% em comparação a julho de 2024 (R$ 243,1 bilhões, corrigido pela inflação). O recorde se deve, em parte, ao aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), aplicado em maio e posteriormente retomado em julho após decisão do Supremo Tribunal Federal.
Impacto do IOF e outras medidas
A Receita Federal destaca que o aumento do IOF contribuiu significativamente para o resultado, com arrecadação adicional de R$ 756 milhões em junho (valores corrigidos). Além disso, a taxação das apostas (bets) rendeu R$ 928 milhões em julho, e uma arrecadação atípica de R$ 3 bilhões em setores como mineração, financeiro e petróleo impulsionou os números. O crescimento da economia brasileira também é citado como um fator relevante.
Detalhes da Arrecadação do IOF
Especificamente sobre o IOF, o UOL Economia reporta que foram arrecadados R$ 6,554 bilhões em julho, um crescimento real de 13,05% em relação ao mesmo mês de 2024. Este aumento decorre diretamente da elevação das alíquotas.
O aumento da arrecadação do IOF é atribuído às alterações legislativas previstas nos Decretos 12.467/25 e 12.499/25, segundo a Receita Federal.
No acumulado do ano, até julho, a arrecadação federal somou R$ 1,679 trilhão, também um recorde histórico para o período.
Contexto e Projeções
A alta arrecadação é um fator crucial para o objetivo do governo de zerar o rombo das contas públicas em 2025, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. Há uma margem de tolerância de 0,25% do PIB (cerca de R$ 31 bilhões) permitida pelo arcabouço fiscal. Para 2026, a meta é ainda mais ambiciosa: um superávit primário de 0,25% do PIB.
Outras medidas governamentais que contribuíram para a maior arrecadação incluem alterações na tributação de fundos exclusivos, incentivos estaduais, combustíveis, e o aumento da taxação de apostas, juros sobre capital próprio, títulos incentivados, criptoativos e fintechs.
A arrecadação recorde em julho demonstra um impacto positivo das políticas fiscais implementadas pelo governo.
Será que essa tendência de alta arrecadação se manterá nos próximos meses? A sustentabilidade dessas medidas fiscais e seu impacto a longo prazo na economia brasileira merecem observação.
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