A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) paralisou a produção do Campo de Peregrino, na Bacia de Campos, impactando significativamente a PRIO, que detém 40% do campo. A paralisação, anunciada na sexta-feira (17/08), foi motivada por falhas críticas e sistêmicas no FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e descarregamento), além de problemas de documentação, constatados em auditoria entre 11 e 15 de agosto.
Impacto na PRIO e mercado
A interdição causou uma queda acentuada nas ações da PRIO (PRIO3), com perdas em torno de 6% após o anúncio. A empresa estima que os trabalhos para solucionar as pendências levarão de três a seis semanas, o que, segundo o Itaú BBA, poderia resultar em um impacto de US$ 131 milhões a US$ 262 milhões na geração de caixa da empresa, considerando a participação de 100% no campo. A Equinor, atual operadora com 60% de participação, iniciou as ações corretivas.
Detalhes da Interdição
De acordo com a ANP, as principais deficiências apontadas são a documentação de gestão e avaliação de riscos e ajustes no sistema de dilúvio. A PRIO, que prevê assumir 100% da operação no início de 2026 após a compra da participação da Equinor, afirma estar colaborando para a resolução das pendências. No segundo trimestre, o Campo de Peregrino produziu, em média, 39,2 mil barris de óleo equivalente por dia, considerando a participação de 40% da PRIO.
Possíveis Desdobramentos
A paralisação de Peregrino levanta questionamentos sobre a segurança operacional de outras plataformas e a fiscalização da ANP. A duração da paralisação e o impacto final na produção e nos lucros da PRIO e Equinor ainda são incertos, dependendo da rapidez na resolução das pendências apontadas pela agência. Será que este incidente terá impacto em outras operações? O futuro dirá.
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