Nesta terça-feira (22), a Terra experimentou o segundo dia mais curto já registrado desde o início das medições precisas com relógios atômicos, em 1974. A rotação foi concluída 1,34 milissegundos mais cedo que as 24 horas habituais. O evento segue uma tendência recente de aceleração da rotação terrestre, intrigante cientistas.
Aceleração da rotação terrestre
Desde 2020, a Terra tem registrado dias excepcionalmente curtos, quebrando recordes sucessivamente. O dia mais curto ocorreu em 5 de julho de 2024, com uma duração 1,66 milissegundos menor que o normal. Em 10 de julho de 2025, outro dia excepcionalmente curto foi registrado com uma diferença de 1,36 milissegundos.
Possíveis causas
A causa exata para essa aceleração ainda é desconhecida. Uma hipótese é a desaceleração do núcleo terrestre, que poderia transferir movimento para as camadas superficiais. Outros fatores incluem a influência da Lua e mudanças na atmosfera.
Implicações e o “segundo bissexto negativo”
Embora imperceptível no dia a dia, essa aceleração pode ter implicações a longo prazo em sistemas tecnológicos que dependem de precisão de tempo, como satélites e computadores. A possibilidade de um “segundo bissexto negativo” – a remoção de um segundo dos relógios atômicos – está sendo discutida para compensar a aceleração. Essa medida, nunca aplicada antes, poderia ser necessária por volta de 2029, caso a tendência de aceleração se mantenha.
Contexto histórico
É importante notar que, apesar da aceleração recente, a tendência de longo prazo é de dias cada vez mais longos. A rotação da Terra não é constante e varia ao longo de sua história.
Conclusão
O registro do segundo dia mais curto da história ressalta a complexidade da rotação terrestre e a necessidade de monitoramento contínuo. A pesquisa sobre as causas dessa aceleração e suas potenciais consequências é crucial para o desenvolvimento de sistemas tecnológicos precisos e para a compreensão da dinâmica do nosso planeta.
Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, confira as fontes abaixo: