O projeto de lei orçamentária proposto por Donald Trump, apelidado de "One Big Beautiful Bill", está causando um terremoto político nos Estados Unidos. Aprovado pelo Senado com um voto de desempate do vice-presidente, J.D. Vance, o projeto agora segue para a Câmara dos Deputados para uma votação decisiva. Se aprovado, o plano de Trump promete cortes significativos de impostos, aproximadamente US$ 4 trilhões, uma expansão substancial dos gastos militares e com controle de imigração, e cortes drásticos em programas sociais essenciais.
O pacote inclui reduções de impostos para empresas e indivíduos, isenções temporárias para gorjetas e horas extras, e redução de impostos para a Previdência Social para idosos acima de 65 anos. Por outro lado, o projeto prevê cortes significativos no Medicaid, o programa de saúde para baixa renda, e no SNAP, o programa de assistência nutricional suplementar. Estima-se que milhões de americanos podem perder o acesso à saúde e à alimentação devido a essas medidas. Além disso, o projeto acaba com os principais créditos fiscais da Lei de Redução da Inflação para energia limpa, um golpe significativo para investimentos em energias renováveis. O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estima que o projeto adicionará cerca de US$ 3,3 trilhões à dívida pública dos EUA, elevando o total para cerca de US$ 36,5 trilhões, uma cifra alarmante que preocupa especialistas.
A proposta tem gerado forte controvérsia, com críticos argumentando que os cortes de impostos beneficiam principalmente os mais ricos, enquanto os cortes em programas sociais afetam desproporcionalmente os mais vulneráveis. Elon Musk, por exemplo, tem se manifestado veementemente contra o projeto, alertando para os "imensos danos estratégicos" que ele pode causar à nação. Musk chegou a afirmar que o projeto pode eliminar milhões de empregos e que legisladores que o apoiaram "deveriam abaixar a cabeça de vergonha!". A CNN Brasil, em artigo de Waack, chamou o pacote de “autossabotagem”, destacando o descrédito gerado, com queda do dólar e diminuição do apetite de investidores em comprar títulos de dívida americana.
A aprovação do projeto no Senado foi apertada, com três senadores republicanos se opondo ao plano. A votação na Câmara, marcada para esta quarta-feira, promete ser igualmente tensa, com os democratas mostrando forte oposição. Donald Trump, por sua vez, quer a aprovação até o dia 4 de julho, Dia da Independência dos EUA, para transformar a aprovação em um triunfo político. O grande aumento na dívida pública americana, além de potencialmente afetar a economia interna, pode ter impactos significativos na economia global, uma vez que aumenta os riscos de um calote na dívida e prejudica o crescimento econômico.
O futuro do "One Big Beautiful Bill" permanece incerto. Apesar do apoio do partido republicano, as divisões internas e a oposição veemente demonstram a complexidade do cenário político americano. A aprovação desse projeto de lei com suas implicações econômicas e sociais de longo alcance, pode redefinir profundamente a paisagem política e econômica dos Estados Unidos por muitos anos. Acompanhe os próximos desdobramentos e o resultado da votação na Câmara para entender melhor as potenciais consequências desta decisão para a nação e o mundo.
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