Manifestação na Avenida Paulista protesta contra tarifaço de Trump
Na noite de quinta-feira (10/07/2025), uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu aproximadamente 15.000 pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político da USP. O protesto, organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apoio de centrais sindicais e movimentos sociais, teve como foco principal as novas tarifas de 50% anunciadas por Donald Trump sobre produtos brasileiros. O ato também incluiu críticas ao Congresso Nacional e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O protesto, que bloqueou os dois sentidos da avenida, contou com a participação de deputados federais como Guilherme Boulos (PSOL) e Rui Falcão (PT), além de outras figuras políticas. Boulos, em discurso, classificou a atitude de Trump como uma tentativa de tratar o Brasil como uma “república de bananas” e criticou a postura de setores políticos que se alinham a interesses estrangeiros. A manifestação teve como pautas principais a taxação dos super-ricos, a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 e o fim da jornada de trabalho 6x1.
Outras Cidades e Pauta Diversificada
Manifestações semelhantes ocorreram em outras 11 capitais brasileiras, cobrindo temas como a rejeição pelo Congresso de um aumento no IOF proposto pelo governo Lula e críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta. Os protestos, inicialmente focados em pautas internas, incorporaram a questão do tarifaço como um elemento central após o anúncio de Trump. Cartazes associavam Trump a Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, chamando-os de “inimigos da nação”. Outros cartazes criticavam o Congresso e o Centrão.
Impactos Econômicos e Reações Políticas
A ameaça de Trump causou impacto no mercado financeiro, com queda na Ibovespa e alta no dólar. Representantes do setor de carne bovina expressaram preocupação com a inviabilidade das exportações para os EUA devido à nova taxa. O governo brasileiro, por sua vez, prometeu medidas em resposta caso não haja negociação. O ministro do STF, Gilmar Mendes, se manifestou sobre o assunto, definindo a situação como um “capítulo inédito na história da resistência democrática”.
Será que estas manifestações irão pressionar o Congresso a rever suas decisões e o governo a negociar com os EUA? A resposta a esta pergunta dependerá da evolução dos eventos nos próximos dias e semanas.
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