A 17ª Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro neste domingo (6) e segunda (7), teve início com a chegada de chefes de Estado de quase 30 nações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Museu de Arte Moderna.
Ausências e Impasse
A cúpula ocorre sem a presença presencial de Vladimir Putin (Rússia) e Xi Jinping (China). Putin participa por videoconferência devido a um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional. Apesar das ausências, os países do Brics superaram impasses e chegaram a um consenso em sua declaração final, que inclui a condenação a ataques militares, reforma da ONU e preocupações com o protecionismo comercial. A declaração menciona "sérias preocupações com o aumento de medidas tarifárias unilaterais", sem citar diretamente os Estados Unidos, mas fazendo referência à guerra tarifária iniciada por Donald Trump.
Reações e Análises
O chanceler Mauro Vieira rebateu críticas sobre a cúpula estar "esvaziada", afirmando que a presença de 14 chefes de Estado demonstra o contrário. Ele destacou que a ausência de líderes em cúpulas internacionais é comum. Vieira descreveu o Brics como um "grupo novo e poderoso" que causa inquietação em potências ocidentais, e afirmou que Lula e Trump "se dariam bem" caso se encontrassem.
Declaração Final
A declaração final do Brics manifesta "sérias preocupações" com a escalada protecionista e medidas unilaterais de comércio, em clara alusão às políticas comerciais de alguns países. Também há referências ao protecionismo sob o pretexto de motivos ambientais, o que pode ser interpretado como uma crítica a medidas tomadas por alguns países da União Europeia.
Contexto e Desdobramentos
A cúpula do Brics é um evento de grande importância geopolítica, marcando a influência crescente do bloco no cenário internacional. Os desdobramentos da declaração final, especialmente em relação ao comércio global e às relações entre os países membros e as potências ocidentais, devem ser acompanhados nos próximos dias e semanas.
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