O vice-presidente Geraldo Alckmin e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, marcaram reuniões com empresários para discutir a crise comercial com os EUA, gerada pela tarifa de 50% anunciada por Donald Trump. As reuniões ocorrem simultaneamente nesta terça-feira (15), em Brasília e São Paulo, respectivamente, expondo uma aparente falta de coordenação entre os governos federal e estadual.
Reuniões simultâneas geram questionamentos
Alckmin convocou um encontro às 10h na sede do MDIC em Brasília, focando setores como aviação, aço, alumínio e celulose. Uma segunda reunião, às 14h, abordará o agronegócio. Tarcísio, por sua vez, agendou uma reunião às 9h30 no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com foco no impacto da medida no estado, que concentra 33,6% das exportações brasileiras para os EUA, segundo a Amcham.
Reações divergentes
Questionado sobre o conflito de agendas, Alckmin afirmou não ver problemas, declarando:
Não vejo nenhum problema que haja reunião. Importante destacar que nós já vínhamos fazendo diálogo.Entretanto, ele disse não ter sido procurado por Tarcísio. Eduardo Bolsonaro, por outro lado, criticou a ação de Tarcísio, considerando-a
um movimento nada inteligente, porque já existe um canal aberto com o governo dos Estados Unidos.Em entrevista à Folha de S.Paulo, Eduardo afirmou que a ação de Tarcísio foi um desrespeito e que ele próprio é mais eficaz na negociação com os EUA do que o Itamaraty.
Impacto em setores diversos
A tarifa de 50% impacta fortemente diversos setores da economia brasileira. A reunião de Alckmin em Brasília inclui representantes de indústrias de máquinas, calçados, móveis e autopeças. Em São Paulo, além de empresários de setores como carne, café e plástico, o encarregado de negócios dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, também está presente.
Possíveis desdobramentos
A falta de coordenação entre os governos e as reações divergentes sobre a estratégia de negociação com os EUA podem prolongar a crise. O impacto econômico da tarifa de 50% e as possíveis retaliações brasileiras ainda são incertas, demandando uma ação coordenada e eficiente por parte do governo federal para minimizar os danos à economia.
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