Reações dos países do Brics à ameaça de Trump
Após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar no domingo (6) uma tarifa adicional de 10% para países alinhados às "políticas antiamericanas" do Brics, nações do bloco reagiram nesta segunda-feira (7). A declaração de Trump, feita na rede Truth Social, gerou incerteza e preocupação entre os membros do bloco.
A medida visa pressionar países a renegociarem acordos comerciais com os EUA, em uma estratégia que Trump tem utilizado como ferramenta política e econômica. O Kremlin declarou que o Brics nunca trabalhou para prejudicar outros países, enquanto a China se opôs ao uso de tarifas como ferramenta de coerção. A África do Sul afirmou não ser antiamericana e que ainda busca um acordo comercial com os EUA. A Malásia, por sua vez, destacou sua política externa e econômica independente.
Posicionamentos Individuais
Rússia
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a cooperação dentro do Brics nunca foi direcionada contra terceiros países. Peskov enfatizou que o bloco busca cooperação baseada em interesses comuns, sem intenção de prejudicar outras nações.
China
O Ministério das Relações Exteriores da China declarou sua oposição ao uso de tarifas como forma de coerção, afirmando que essa prática não beneficia ninguém. A porta-voz do ministério, Mao Ning, reforçou essa posição em pronunciamento à imprensa.
África do Sul
Um porta-voz do Ministério do Comércio da África do Sul reiterou a intenção do país de negociar um acordo comercial com os EUA e negou qualquer postura antiamericana.As negociações, iniciadas em maio, com a visita do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa à Casa Branca, seguem em andamento.
Malásia
O Ministério do Comércio da Malásia declarou que o país mantém uma política externa e econômica independente, focada na facilitação do comércio e não no alinhamento ideológico. A Malásia é parceira, mas não membro efetivo do Brics.
Será que essa nova estratégia de Trump surtirá efeito? A imposição de tarifas adicionais pode causar tensões geopolíticas e impactar o comércio global.
Brasil e a Reação de Alckmin
O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu o diálogo entre Brasil e EUA, afirmando que o Brasil não representa um problema para os Estados Unidos. Alckmin reforçou a necessidade de buscar a complementariedade econômica entre os dois países.
A declaração de Alckmin contrapõe a postura mais crítica do presidente Lula em relação às políticas tarifárias de Trump. O Brics, em comunicado anterior, defendeu o multilateralismo, sem mencionar diretamente os EUA.
Conclusão
A ameaça de Trump de impor tarifas adicionais a países alinhados ao Brics coloca em evidência as tensões comerciais e geopolíticas no cenário internacional. As reações dos países membros do Brics demonstram a preocupação com as implicações da medida, e a busca por soluções diplomáticas para evitar uma escalada protecionista.
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