Durante a cúpula dos Brics no Rio de Janeiro, a Aeronáutica intensificou a segurança do espaço aéreo, interceptando três aviões e detectando 81 drones, além de proibir o voo de outros 170. A ação, ocorrida entre sexta-feira (4) e domingo (6), envolveu a Polícia Federal, a Polícia Militar e o Exército Brasileiro, e se deu em resposta à restrição do espaço aéreo imposta pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Segurança Reforçada
O DECEA impôs restrições ao espaço aéreo do Rio de Janeiro desde sexta-feira, como parte das medidas de segurança para o evento. Três aeronaves particulares foram interceptadas por caças da Força Aérea após invadirem a área de restrição. A Aeronáutica abriu investigação para apurar as razões dessas violações. A ação conjunta das forças de segurança envolveu a detecção e monitoramento de drones, com a aplicação de sanções previstas em lei para violações ao tráfego aéreo.
Cooperação entre Forças
O tenente Leandro Claro dos Santos, coordenador de equipe do Decea, destacou a importância da cooperação entre as forças de segurança para potencializar os resultados e reforçar a segurança do evento. O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da SEPM concentrou as ações, recebendo informações sobre voos de drones autorizados e fornecendo suporte técnico.
A Central de Monitoramento Anti-Drones (CMA) da Polícia Federal atuou na detecção de aeronaves não tripuladas, localização de pilotos remotos e identificação dos drones. Equipes de campo realizaram abordagens e fiscalizações, aplicando sanções por violações.
Espaço Aéreo Restrito
O espaço aéreo restrito foi dividido em três raios, com diferentes níveis de restrição, visando garantir a segurança do evento. O tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, afirmou que a área de restrição permaneceu ativa até segunda-feira (7), às 18h.
A operação demonstra o comprometimento em garantir a segurança durante eventos de grande porte, combinando tecnologia e cooperação entre órgãos de segurança. A complexidade da operação ressalta a necessidade de aprimoramento da regulamentação do setor aéreo no Brasil.
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