O Corinthians registrou um aumento de 15 mil novos sócios no programa Fiel Torcedor desde o início de julho, impulsionado pela implantação da biometria facial na Neo Química Arena. A mudança na política de ingressos, com o reconhecimento facial obrigatório, impactou positivamente o número de associados. A implementação dessa tecnologia também vem sendo adotada em outros estádios brasileiros, como o Mineirão e a Arena das Dunas.
Impacto da biometria no Corinthians
Segundo Marcelo Munhoes, chefe de tecnologia do clube, a biometria facial facilita o processo de compra de ingressos e combate a cambagem. Cada torcedor pode adquirir apenas um ingresso por CPF, e este é intransferível, exceto pelo programa "Minha Cadeira". Logins internos do clube, que antes concorriam com o Fiel Torcedor por ingressos, foram desativados, direcionando mais entradas para a plataforma oficial. No jogo contra o Cruzeiro, aproximadamente 22 mil ingressos foram comprados por torcedores sem pontos acumulados, demonstrando maior democratização do acesso ao estádio.
Experiência em outros estádios
No Mineirão, torcedores do Cruzeiro relatam melhora no sistema de reconhecimento facial, apesar de alguns problemas iniciais. Mais de 127 mil torcedores já se registraram no sistema. Em Natal, a Arena das Dunas também implantou o sistema, visando agilizar o acesso e reforçar a segurança, integrando-o a bancos de dados oficiais. O sistema da Imply, responsável pela implantação, garante uma taxa de acerto de 99,9% em menos de um segundo.
Segurança e eficiência
A adoção do reconhecimento facial em estádios demonstra uma tendência de modernização e aumento da segurança no futebol brasileiro. A tecnologia dificulta a revenda ilegal de ingressos e garante um controle mais eficiente do acesso aos estádios. Embora tenha havido ajustes iniciais em alguns estádios, a tendência é de que a experiência do torcedor melhore com a consolidação do sistema. A pergunta que fica é: qual o próximo passo na inovação tecnológica dos estádios brasileiros?
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