A jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo na Indonésia. A notícia, que chocou o Brasil, veio após quatro dias de intensas buscas por equipes de resgate, que enfrentaram condições extremas para tentar alcançar a publicitária, formada pela UFRJ e apaixonada por viagens e dança de pole dance. Juliana estava realizando um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo já visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
/https://s01.video.glbimg.com/x720/13704784.jpg)
O acidente ocorreu na madrugada de sábado (21) no horário local, durante uma trilha com outros turistas e guias. De acordo com a família, Juliana foi abandonada pelo guia por mais de uma hora após sentir cansaço e pedir para descansar, o que teria contribuído para o trágico desfecho. Relatos apontam que ela entrou em desespero ao se perder, caindo posteriormente por um penhasco. As equipes de resgate tiveram de enfrentar um terreno extremamente acidentado, com um declive íngreme equivalente à altura do Corcovado, para chegar até ela. A distância da trilha ao local onde Juliana foi encontrada variou ao longo dos dias, chegando a 650 metros de profundidade.
A busca envolveu diversas técnicas, incluindo o uso de drones, mas as condições climáticas, com neblina e forte umidade, dificultaram o resgate. Apesar da aproximação dos socorristas, o anoitecer e as condições adversas impediram o resgate em diversos momentos, mostrando a complexidade da operação em um terreno tão inóspito. A família acompanhou angustiadamente a situação através de fotos e vídeos enviados por outros turistas que encontraram Juliana após o acidente. A demora no resgate foi, segundo o governo local, resultado das dificuldades na trilha e do tempo que levou para as autoridades serem notificadas. A administração do parque do Monte Rinjani, por sua vez, confirmou a dificuldade de acesso e inclusive admitiu ter mantido a trilha aberta mesmo após o acidente, durante 3 dias.
Após a tragédia, a família de Juliana expressou sua gratidão pelo apoio recebido e alertou sobre perfis falsos nas redes sociais que estavam pedindo doações em seu nome. O caso levantou importantes questionamentos sobre a segurança em trilhas de alta dificuldade e a responsabilidade dos guias turísticos. O relato da família sobre o abandono de Juliana pelo guia reforça a necessidade de maior rigor na segurança e no preparo físico em expedições a locais como o Monte Rinjani, que atrai muitos turistas, mas exige preparo e experiência para ser explorado. A história de Juliana Marins serve como um triste lembrete dos riscos inerentes a atividades de aventura e da importância de planejamento e precaução.
Leia mais sobre o caso:
• G1
Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, visite os sites abaixo: