O filho do último xá do Irã, Reza Pahlavi, tem feito declarações contundentes, chamando por um levante popular contra o regime iraniano e afirmando que a "República Islâmica chegou ao fim". Essas declarações, feitas em meio à crescente tensão entre Irã e Israel, geraram um debate internacional sobre o futuro do país persa. Pahlavi, que vive no exílio desde a Revolução Islâmica de 1979, veicula suas mensagens através de vídeos nas redes sociais e entrevistas a importantes veículos de comunicação, como a BBC e a Fox News.
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Sua mensagem é clara: o regime iraniano está em seu ponto mais fraco, fragilizado por conflitos internos e externos, e a população deve se levantar para garantir uma transição para um governo democrático. Ele argumenta que o atual clima de instabilidade, intensificado pelos recentes ataques de Israel, apresenta uma oportunidade única para a mudança de regime. Pahlavi não está sozinho em sua visão; o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em entrevistas à Fox News e ABC News, reconheceu a possibilidade de uma mudança de regime como um resultado dos conflitos atuais, enfatizando a impopularidade do governo entre a população iraniana.
Pahlavi, através do Conselho Nacional do Irã, um grupo de oposição que atua no exílio, tem liderado o apelo por essa mudança, instando os iranianos a atos de resistência civil, como greves e outras formas de desobediência civil. Ele garante que existe um plano para a transição, um plano que prevê a estabilidade e um governo democrático após a queda do regime, contrapondo os temores de uma guerra civil ou instabilidade pós-revolução. A sua mensagem é direcionada não apenas à população civil, mas também às forças de segurança do Irã, pedindo que se unam ao povo e abandonem o regime em declínio.
O apoio de Israel, ou pelo menos a aparente conivência, é um ponto crucial. O ministro israelense de Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli, chegou a publicar uma foto com Reza Pahlavi com a legenda "o Irã é seu", reforçando o apoio externo à visão de Pahlavi. Por outro lado, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, alertou o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, sobre um possível destino semelhante ao de Saddam Hussein, acrescentando mais tensão ao já delicado cenário geopolítico. A situação é ainda mais complexa com a informação, divulgada pela Reuters, de que Donald Trump teria vetado um plano israelense para assassinar Khamenei.
O discurso de Pahlavi ecoa em um sentimento de esperança e resistência entre muitos iranianos no exílio e dentro do próprio Irã, que veem em sua mensagem uma chama de esperança em meio à escuridão. No entanto, é importante notar que nem todos apoiam a sua visão, com alguns acusando Pahlavi de traição devido à sua aparente proximidade com Israel. O futuro do Irã permanece incerto, mas a mensagem audaz de Pahlavi, impulsionada por eventos recentes, tem certamente ressoado em todo o mundo. A comunidade internacional observa atentamente, enquanto a tensão no Oriente Médio continua a crescer.
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