Presidente do Cuiabá Cobra Mais de R$ 40 Milhões de Gigantes do Futebol Brasileiro

O presidente do Cuiabá Esporte Clube, Cristiano Dresch, protagoniza uma verdadeira saga contra quatro gigantes do futebol brasileiro: Corinthians, Santos, Grêmio e Atlético-MG. A razão? Dívidas que ultrapassam a impressionante marca de R$ 40 milhões, referentes à venda de jogadores. Dresch, em entrevistas concedidas ao GE e veiculadas por diversos veículos como o Correio do Povo e MidiaNews, expõe a situação delicada em que o clube mato-grossense, atualmente na Série B, se encontra. Ele não poupa críticas e demonstra indignação com a falta de compromisso de clubes que, segundo ele, "gastam e contratam enquanto o Cuiabá luta pela sua sobrevivência financeira".

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Imagem obtida do site: GE

A situação é complexa e envolve vários casos:

Corinthians: Uma dívida que se aproxima de R$ 18,5 milhões, com previsão de pagamento em julho, após acordo pela CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas). Apesar do contato do GE, o Corinthians ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Santos: Um débito de aproximadamente R$ 16,3 milhões referentes à venda do jogador Joaquim, com parcelas em atraso desde janeiro. O Santos reconheceu a dívida, mas afirma que o pagamento dependerá do andamento do processo judicial.

Grêmio: A situação com o Grêmio é particularmente espinhosa. Dresch a define como "ridícula", referindo-se a uma dívida de cerca de US$ 120 mil (equivalente a R$ 700 mil na cotação da época), referente à venda de Pepê ao Vitória. O Grêmio recebeu o valor do Vitória, mas não repassou a parte devida ao Cuiabá. O Cuiabá recusou uma proposta do Grêmio de parcelamento em 20 vezes sem juros, mantendo a ação na CNRD. Este caso demonstra a firmeza do Cuiabá em buscar seus direitos, mesmo diante de propostas de pagamento consideradas insatisfatórias.

Atlético-MG: A dívida com o Atlético-MG gira em torno de R$ 4,6 milhões, relacionada à transferência do jogador Deyverson. Dresch relata ter confiança na CNRD para uma decisão favorável ao Cuiabá em setembro ou outubro de 2025. A situação é ainda mais emblemática por envolver a credibilidade da família Menin, acionistas do Atlético-MG. Dresch expressa sua decepção com a falta de pagamento, considerando que a venda foi realizada de forma parcelada, com base na confiança depositada na reputação dos empresários.

A indignação de Dresch é palpável em suas declarações. Ele questiona como poderá vender jogadores para clubes que já o devem, destacando a necessidade de buscar parcerias com clubes "sérios e organizados", utilizando o Red Bull Bragantino como exemplo. A preocupação de Dresch com a sustentabilidade financeira do Cuiabá e a busca por parceiros confiáveis demonstra a seriedade da gestão e a luta pela consolidação do clube no cenário nacional.

A situação expõe uma triste realidade no futebol brasileiro: a falta de cumprimento de contratos e o impacto negativo que isso causa em clubes menores. A saga do Cuiabá serve como um alerta sobre a necessidade de maior transparência e responsabilidade financeira entre os clubes, independentemente de seu tamanho ou expressão nacional. A luta do Cuiabá para receber o que lhe é devido, ainda que um processo árduo e demorado, é uma luta por justiça e sustentabilidade no futebol. O desfecho desta história, contudo, ainda está por vir.

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GEPresidente do Cuiabá cobra mais de R$ 40 milhões de Corinthians, Santos, Grêmio e Atlético-MG
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